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VALORANT: “Ficar meses sem jogar é ruim pra todo mundo”, diz Raafa sobre calendário
Valorant
Foto: Reprodução/Riot Games

VALORANT: "Ficar meses sem jogar é ruim pra todo mundo", diz Raafa sobre calendário

O cenário competitivo do VALORANT permanece aquecido apesar do calendário complicado proposto pela Riot Games em 2023. O Ascension terminou há pouco tempo, o LCQ (Last Chance Qualifier) está acontecendo as pressas e existem equipes que praticamente já perderam o ano. A Game Arena entrevistou Rafael "Raafa" Lima, pro player da The Union, sobre os próximos passos do time.

Siouxsie Rigueiras •
17/07/2023 às 23h44, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 6 minutos

O cenário competitivo do VALORANT permanece aquecido apesar do calendário complicado proposto pela Riot Games em 2023. O Ascension terminou há pouco tempo, o LCQ (Last Chance Qualifier) está acontecendo as pressas e existem equipes que praticamente já perderam o ano. A Game Arena entrevistou Rafael “Raafa” Lima, pro player da The Union, sobre os próximos passos do time.

Faz um pouco mais de uma semana que o VCT Ascension 2023 (VALORANT Champions Tour) terminou e o LCQ 2023 das Américas terá seu fim ainda nesta semana, no domingo (23). Com um calendário corrido por parte da desenvolvedora do game, alguns elencos estão com dificuldades de manter seu ritmo competitivo pela falta de campeonatos espaçados durante o ano.

A The Union, por exemplo, é uma organização brasileira que manteve uma boa campanha durante o Challengers, refletindo também na atuação do pela fase de grupos do Ascension. Com o resultado da semi, em que o time não garantiu classificação, o ano praticamente acabou para a equipe, que, segundo o pro player, agora aguarda planos por parte da Riot Games para planejar o resto do ano:

“Conseguimos nos manter bem o ano inteiro, escalar durante o ano era o nosso principal objetivo. Nos playoffs… ali faltou um pouco de gás, mas estamos satisfeitos com tudo que conseguimos. Para o restante do ano, é esperar pra ver se a Riot aparece com alguma novidade, porque até o momento estamos de férias”, diz em tom bem humorado ao fim da resposta.

 

Reflexo direto na evolução do cenário

Foto: Reprodução/Riot Games

A Riot Games propôs um calendário que complica, especialmente, a vida das organizações brasileiras. Ainda faltam cinco meses para o ano virar, sendo que o último e principal campeonato da modalidade de 2023 acaba no fim de agosto, deixando os elencos por três meses sem competir. Isso sem considerar que nem todos chegam ao mundial do game.

Raafa acredita que treinar e competir por alguns meses e depois não ter grandes competições impacta “muito” e de forma direta em diversos aspectos primordiais para que um elenco seja capaz de crescer junto.

“Ficar meses sem jogar é ruim pra todo mundo. Deixamos de evoluir, deixamos de estar ativos em redes sociais e perdemos tempo em todos os aspectos. Nós jogadores precisamos estar sempre ativos pra manter a forma e evoluir nas coisas que precisamos evoluir. Esse calendário prejudica todo mundo“, afirma.

 

Vivendo de pequenas oportunidades

Foto: Reprodução/Riot Games

Pensando no cenário de esportes eletrônicos (esports) como um todo, Raafa veio do Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), que atualmente é a modalidade que tem mais campeonatos pela falta de investimento da própria Valve, desenvolvedora do game. O amor pelo CS fez a comunidade se unir por anos para organizar torneios, visto que, não há iniciativa da responsável pelo game.

No caso do VALORANT, a situação é oposta: a Riot Games se mostrou preocupada em ter o poder de organizar os eventos para desenvolver o melhor cenário competitivo, tanto para as organizações, quanto para o público apaixonado pelo jogo de tiro tático, mas na prática, tem sido pior para os elencos, que precisam trabalhar com datas apertadas.

 

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Os campeonatos serem muito próximos tem refletido no desempenho das equipes, sendo que, com um maior espaço de tempo entre torneios e um número maior de jogos, talvez fosse possível investir em bootcamps ou em trocas que fossem favoráveis para os elencos. Para Raafa, talvez seja um desafio que precisa ser trabalhado por parte da Riot Games.

“Precisamos achar um meio termo onde não jogamos três vezes na semana contra a mesma equipe em diferentes campeonatos (como acontece no CS), e não acabe nossa temporada com nove jogos oficiais. Acho que o maior desafio da Riot é melhorar esse quesito”.

 

Competir com objetivo

Foto: Reprodução/Riot Games

O calendário desenvolvido pela Riot Games em 2023 tem sido alvo de críticas por parte das organizações e comunidade do game. Pensando que os pro players são os mais afetados no cotidiano, é necessário entender por parte dos competidores quais são as dores e necessidades por parte dos elencos para melhorar cada vez mais o competitivo.

“Segundo os boatos, a Riot deu um primeiro passo separando melhor o calendario, mas falta o algo a mais que são as vagas internacionais. Competir sem ter um grande objetivo não tem graça para quem joga e nem pra quem assiste”, finaliza Raafa.

 

 

Se você gostou do nosso conteúdo em texto, pode curtir também nossos vídeos. Neste, enterevistamos o pro player brasileiro Gabriel “NEKIZ” Schenato, que disse ser “bem clubista” em relação à 00 NATION, confira:

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