A segunda edição do VCT Game Changers Championship (VALORANT Champions Tour) ainda tem algum tempo para acontecer, mas a Team Liquid (TL), atual campeã brasileira, já está de olho no troféu. A Game Arena entrevistou Daiki e bstrdd sobre a disputa do mundial com a nova line-up.
Presente no cenário de VALORANT desde o início de 2021, Daiki é uma das veteranas do competitivo e conta a conquista de quatro torneios brasileiros, além de já ter representado o país no primeiro mundial da modalidade.
Segundo a pro player, a grande final do segundo split do Game Changers Brazil foi marcada por uma certa tensão, exatamente a sensação que teve em 2022 no mundial.
“Meu primeiro mundial foi dado que nem a final, muito pelo nervosismo. Eu acho que isso é inevitável. A gente tava lá, tinha público, era a minha primeira vez jogando com público também”, confessa a capitã.
Experiente no jogo de tiro da Riot Games e sendo considerada uma das melhores jogadoras em terras tupiniquins, a atleta da cavalaria falou um pouco sobre a questão de passar o seu conhecimento ao novo elenco que irá disputar o campeonato mais importante da modalidade inclusiva.
“Vai ser a primeira vez das meninas também, imagino eu, menos a joojina e a Belle eu acho, mas a primeira vez da bizerra jogando com público.”
“Eu sei como isso pode afetar, sabe? Então, tendo o conhecimento do que pode ou não incentivar na decisão de jogo e tudo mais, eu acho que é muito mais fácil direcionar as meninas novas”, relatou.
A tetracampeã mostrou que está preparada para o que der e vier no mundial mesmo com uma equipe diferente que passou por alguns percalços durante as qualificatórias, mas se reergueu invicta no evento principal.
“Eu acho que eu tô muito mais confiante hoje sabendo como funciona, conhecendo muito das jogadoras na verdade. Eu conheço quase todas que vão vir também, então eu tô muito tranquila e a gente vai dar o nosso máximo para também passar tranquilidade para as meninas novas.”
Calmaria em disputar em LAN
A chilena está na Team Liquid desde o começo de 2022 e ao lado de Daiki compete no VALORANT, tendo participado do Champions 2022 com a companheira.
Quando questionada sobre o que poderia agregar à sua equipe por conta da experiência adquirida de já ter jogado o mundial, serenidade e humildade são as palavras que definem o estado de espírito da pro player.
“Eu acho que as meninas tem muita mira, então não tem muito o que fazer nesse aspecto, mas eu acho que rola uma tranquilidade também muito mais por jogar em LAN”, salienta.
Ainda de acordo com a competidora, existe algo a mais para a cavalaria: além do torneio acontecer no Brasil, que evita a fadiga de se deslocar para outro país, existe a vivência de competir em LAN, que faz toda a diferença na hora do “vamo ver”.
“A diferença das meninas é que eu acho que o Brasil é o único que tem LAN presencial, isso ajuda bastante e, vamos jogar em casa também. Então, acho que tô bem tranquila e vou tentar passar tranquilidade para elas para elas jogarem confortáveis” finaliza.
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O mundial de VALORANT inclusivo acontece de 28 de novembro a 03 de dezembro nos estúdios da Riot Games em São Paulo. A competição conta com as oito melhores equipes do cenário mundial do jogo de tiro da Riot Games e a premiação total ainda não foi divulgada pela desenvolvedora do jogo.
Se você gostou desse conteúdo em texto, confira também nossos vídeos. Neste aqui, a Game Arena entrevistou Amanda “AMD” Abreu, dos cenários de Counter-Strike (CS) e VALORANT no quadro “Além do Lobby” com Thulio Bastos:
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