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VALORANT: 5 motivos para a Riot investir no Tier II de verdade
Valorant
Foto: Reprodução/Riot Games

VALORANT: 5 motivos para a Riot investir no Tier II de verdade

O competitivo do VALORANT, especialmente o brasileiro, tem sofrido algumas desilusões nos últimos tempos. A Riot Games recebeu diversas críticas pelo calendário proposto para o competitivo em 2023, e por conta da falta de informação sobre como a próxima temporada irá funcionar, o cenário BR acabou sofrendo uma debandada.

Siouxsie Rigueiras •
09/08/2023 às 18h44, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 9 minutos

O competitivo do VALORANT, especialmente o brasileiro, tem sofrido algumas desilusões nos últimos tempos. A Riot Games recebeu diversas críticas pelo calendário proposto para o competitivo em 2023, e por conta da falta de informação sobre como a próxima temporada irá funcionar, o cenário BR acabou sofrendo uma debandada.

Mas… afinal, existem motivos para que a desenvolvedora invista de verdade no Tier II do VALORANT brasileiro? A redação da Game Arena separou cinco pontos importantes para lembrar o quão importante é dedicar esforços neste cenário tão querido pela comunidade.

 

1. A importância dos campeonatos de base

Entender como as competições de base são extremamente importantes para o crescimento do cenário é um dos primeiros pontos a serem considerados.

Pode parecer que não, mas investir em outros tiers é essencial para que o cenário se mantenha sempre aquecido em questão de apresentar novas equipes, descobrir talentos e até mesmo manter a competividade mais acirrada.

Quanto mais completo for o ecossistema competitivo do VALORANT, com chances reais de aprendizagem e evolução, o cenário se torna um lugar mais plural e com espaço para apresentar melhorias cada vez mais.

Foto: Reprodução/Riot Games

Com a chegada de novas organizações, os investidores são renovados e isso basicamente significa mais dinheiro rodando para todos, não apenas para um seleto grupo, que é o que tem acontecido neste ano apenas com equipes que estão inclusas no sistema de franquias da Riot Games.

Muitas vezes, empresas querem investir no VALORANT mas não possuem capital o suficiente para capitalizar em cima de times muito grandes. Com os campeonatos de base e organizações regionais, as chances aumentam tanto para as companhias, quanto para os próprios profissionais, seja pro players, staff e outros. É assim que caminhamos para o segundo motivo.

 

2. Descobrindo novos talentos

Quando tudo era mato nos esportes eletrônicos,  sem separação de tiers e pouca profissionalização, a única forma de encontrar novos talentos era realizando peneiras.

A prática se mostrou muito forte dentro do League of Legends (LoL) e rendeu bons frutos, mas nem sempre todos tinham oportunidades de atuar por conta da pequena quantidade de times existente no ecossistema competitivo.

O VALORANT Challengers Brazil mostrou que temos mira o suficiente no tier II para trocar e que os times tem a possibilidade de contratarem novos jogadores profissionais, sem precisar sempre se prender a figurinhas carimbadas do cenário.

Foto: Reprodução/Riot Games

Tanto no Brasil, quanto em outras regiões, o VALORANT conta com muitos nomes consolidados no cenário do Tier I, mas isso não significa que só eles tem capacidade de travar embates emocionantes e que a comunidade se sinta engajada e alegre em acompanhar os jogos.

Quando os mesmos nomes estão sempre no topo, não há evolução no cenário, não há novidade e o interesse do próprio público acaba morrendo lentamente… afinal, um ecossistema que deveria apresentar mudanças, acaba sendo algo mais do mesmo. Todo mundo meio que já espera que certas coisas aconteçam, tipo ver a LOUD campeã.

 

3. Um cenário em constante evolução

Entender a necessidade de investimento no Tier II gera um efeito dominó, em que ações são consequência de outros acontecimentos. Com capitalização em cima do Tier II, a Riot Games pode abrir espaço para novos times e talentos, como já foi falado, mas como isso reflete na evolução do cenário de forma direta?

A verdade é que os times que participam do sistema de franquias estão acostumados a integrarem o competitivo por um espaço de tempo seguro. Os pro players sabem que vencendo ou não, possuem lugar de atuação nas organizações que são parceiras da Riot Games por conta do seu desempenho, mas será que o desejo de competir é latente?

Vencer é importante. Vencer é legal. Mas perder muda o status dos jogadores que já estão inseridos nas franquias? Ter campeonatos sempre com os mesmos jogadores e sempre com as mesmas equipes acaba matando um pouco a competitividade. Sem muitas novidades para serem enfrentadas, fica fácil se acomodar.

Para que um elenco ou jogadores tenham evoluções indiviuais ou em grupo, é necessário existir desafio e mudanças. Sabemos que o meta acaba sendo responsável por diversas novidades, mas permanecer competindo contra os mesmos pro players, pode afetar de forma negativa o crescimento dos profissionais. Por que a evolução é importante?

 

4. Um VALORANT competitivo de verdade

É divertido ver equipes já consolidadas saírem vitoriosas de grandes eventos, mas acompanhar um elenco que lutou muito para garantir vaga em um campeonato vencer um torneio é muito mais emocionante… afinal, quem nunca torceu para um underdog, que atire a primeira pedra.

Muitas vezes, acabamos assistindo jogos de equipes que não conhecemos por conta de jogadores novos que são promessas do cenário. Com os investimentos no Tier II, fica mais fácil encontrar players que gerem expectativa tanto nos times, quanto no próprio público.

Vivo Keyd VCB
Foto: Reprodução/Riot Games

Ao mesmo passo que organizações menores podem competir contra elencos que estão no topo do VALORANT, a competição fica mais acirrada. O jogador novo que acabou de integrar o cenário, provavelmente irá dar o sangue dele durante uma série porque ele não tem um lugar efetivo dentro do cenário, ele precisa se provar cada vez mais.

Além de criar um ecossistema competitivo de verdade, em que jogadores e times se sentem motivados a vencer com o intuito de permanecer vivos no cenário, o público também ganha com isso, podendo acompanhar partidas mais acaloradas e que podem surpreender os espectadores com os resultados.

 

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5. Oportunidade para todos

Atualmente, é claro que as oportunidades no ecossistema competitivo do VALORANT estão nas mãos de quem tem mais dinheiro, sendo um reflexo puro e cru da sociedade, em que, quem tem mais sempre vai ter mais e quem tem menos, precisa se contentar com o que conquistou até o momento.

Investir no Tier II não significa exatamente que todos terão oportunidades, mas é o primeiro passo para que mais jovens apaixonados pela modalidade possam ter chances de atuar no cenário e mostrar seu trabalho cada vez mais.

Foto: Reprodução/Game Changers

Isso não se aplica apenas para pro players, mas para treinadores e para profissionais de outras áreas, tais como psicólogos, fisioterapeutas e a até mesmo designers. As vezes, esquecemos que uma organização é nada mais que uma empresa, que precisa de oportunidades para mostrar que também merece estar em campeonatos grandes.

O crescimento dos esports nos últimos anos mostrou como a comunidade é totalmente engajada, empenhada e apaixonada não apenas pelo VALORANT, mas também pelo CS (Counter-Strike) e o próprio LoL. A nossa parte como torcida está feita e agora resta que a Riot Games nos dê ouvidos e gere chances para o novo.

 

 

Se você gostou do nosso conteúdo em texto, pode curtir também nossos vídeos. A redação do GameArena foi para Cologne, na Alemanha, para cobrir a IEM de CS:GO (Counter-Strike: Global Offensive) e perguntou para os pro players o que eles mais gostam na torcida brasileira, veja:

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