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Valorant
Adela Sznajder/Riot Games

VALORANT: mimi fala sobre Red Bull Instalock e destaca força do Brasil no Game Changers

Atleta concedeu entrevista exclusiva à Game Arena

Fernando "nandoshow" Schwabe •
01/05/2025 às 15:08, atualizado há 16 dias
Tempo de leitura: 6 minutos

Uma das principais jogadoras do cenário inclusivo de VALORANT, Michaela “mimi” Lintrup renovou, na última quarta-feira (30), com a G2 Gozen por mais dois anos. Oito vezes campeã do GC EMEA e campeã mundial em 2022, a dinamarquesa concedeu entrevista exclusiva à Game Arena antes da disputa do Red Bull Instalock, em Londres.

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Inicialmente, mimi falou sobre o Red Bull Instalock:

Claro que ter um torneio inclusivo fora do circuito Game Changers é algo incrível, eu não poderia estar mais feliz que a Red Bull está organizando. Não estou surpresa, eles são incríveis e sempre dando apoio, então me sinto feliz que somos parte disso e quem sabe fazer eles orgulhosos e levantar o troféu.”

Como parte das regras do Red Bull Instalock, cada equipe precisa atuar com ao menos três duelistas por mapa. Desta forma, a Game Arena questionou mimi se ela se arriscará na função, já que se manteve apenas como suporte na edição de 2024:

Eu falei que eu queria jogar um mapa de Yoru, mas provavelmente será um mapa específico que teremos isso, mas vamos ver se vai acontecer. O Duelista não é minha função favorita, prefiro muito mais jogar de smokes e ser útil para meus duelistas, não quero ficar matando boneco, tenho 27 anos, não sou eu que tenho que fazer isso. Eu vou mandar minhas skills e limpar o bomb

mimi comentou as mudanças de funções no elenco da G2 Gozen na temporada 2025:

Foi para colocar ela numa posição mais agressiva e livre. Eu senti que algumas vezes ela ficava muito pra trás nas smokes e a gente não queria ela se sentindo pressionada em ser a jogadora que não quer ser. No fim do dia, ela está indo muito bem como duelista, mas tem mais mudanças. É também sobre personalidade e o que cada jogador traz para o time. Essas são as coias que você nunca saberá se não estiver nos treinos. Tudo foi feito por aquilo que fazia sentido, mas ninguém foi forçado. Todo mundo concordou e estava na mesma página. Leva um tempo para se acostumar.”

A capitã dinamarquesa também falou sobre a flexibilidade do elenco, que mudou novamente as funções no meio do GC EMEA 2025 Stage 1:

Obviamente não é ideal fazer isso, não recomendo que façam isso. Mas ser capaz de ser flexível é algo muito grande no VALORANT. Você vê muitos times fazendo essas mudanças. Em um mapa, um jogador está de Sova e em outro mapa, é outro jogador, depende do tipo de Sova que eles precisam. Eu acho importante ter jogadoras flexíveis e não só especialistas em uma função pra ajudar a ter um plano de jogo e adaptar. Mas mudar tudo

Uma das principais vozes do Game Changers, mimi falou sobre inspirar jovens garotas que sonham em chegar ao cenário profissional de VALORANT:

Acho que algumas vezes é assustador. Você sempre pensa: por que eu? Não tem nada muito especial sobre mim, talvez as conquistas, mas eu sou uma pessoa humilde, nada de extraordinário. Acho tão gentil e especial quando as pessoas querem me conhecer, tirar uma foto ou só tirar um tempo para mandar uma mensagem e dizer que eu sou algo para elas. Isso me mantém motivada para continuar

Experiente, mimi é uma das seis jogadoras a disputar todas as edições do Game Changers Championship. Na opinião da dinamarquesa, o Brasil é a região mais competitiva para se enfrentar no cenário inclusivo:

Acho que a região mais difícil é o Brasil. Não importa o time que vêm de lá, sempre são super fortes. Não só na parte tática, mas no individual também. Temos o melhor time, que é a Shopify Rebellion. Sempre são jogos apertados contra elas, mas infelizmente a gente sempre perde. Acho que é sempre divertido, você realmente é testado e amo isso na competição

mimi também comentou sobre as mudanças de vaga para as Americas no Game Changers Championship. A dinamarquesa foi uma das atletas que pediu duas vagas para o Brasil no mundial inclusivo:

Acho que a lógica por trás de como as coisas são como região, é justo que a região tenha que competir pela vaga. Acho que é um pouco injusto que eles não possam competir durante o ano. Poderiam aumentar o GCC pra 12 times, mas não é tão simples. Estou feliz com a solução, acho que é uma boa média. Agora eu entendo a lógica que o Americas é uma região e se você der uma vaga direta a mais, metade dos times serão das Americas. Acho que assim é justo“.


Veja também os nossos vídeos. Neste, conversamos com Gabriel “cortezia” Cortez, jogador do MIBR, após a classificação da equipe ao Masters Toronto:

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