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Foto: divulgação/Riot Games.

Game Changers: mimi exalta inclusão do VALORANT e critica CS: “Valve não se importa com o competitivo”

Em entrevista exclusiva após a vitória sobre a Liquid, mimi, da G2, traçou semelhantes e diferenças entre os jogos A jogadora dinamarquesa da G2 Gozen, Michaela ‘mimi’ Lintrup, concedeu entrevista exclusiva à Game Arena após a sua equipe vencer a Team Liquid na estreia do VCT Game Changers, por 2 a 0.

Thulio Bastos •
29/11/2023 às 14h30, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 5 minutos

Em entrevista exclusiva após a vitória sobre a Liquid, mimi, da G2, traçou semelhantes e diferenças entre os jogos

A jogadora dinamarquesa da G2 Gozen, Michaela ‘mimi’ Lintrup, concedeu entrevista exclusiva à Game Arena após a sua equipe vencer a Team Liquid na estreia do VCT Game Changers, por 2 a 0.

O papo abordado com a pro player foi além da vitória. Mimi foi convidada a opinar sobre o VALORANT e o Counter-Strike, jogo que começou a sua carreira profissional há oito anos atrás.

No CS, mimi surgiu no competitivo em julho de 2015, atuando pela Games4u fe. Depois, passou por WRTP, Secret fe e XSET, onde deixou o cenário competitivo da Valve em setembro de 2021 para jogar VALORANT.

Já no FPS da Riot Games, mimi é a atual campeã mundial junto da G2 Gozen e uma das melhores jogadoras do mundo. Perguntada sobre qual jogo prefere jogar, ela foi enfática ao dizer que prefere o VALORANT e cita os motivos do porquê.

“Eu pessoalmente curto mais o VALORANT porque é um jogo muito criativo e você pode pensar muito mais e você pode vencer jogando em equipe com utilitários em comparação com o CS, que, por exemplo, se tiver um jogador muito  bom, ele pode carregar o jogo solo e isso realmente não funciona no VALORANT, em que você pode estar em um jogo muito bom e matar todo mundo, pegar uma Viper, uma Jett, usar flashes e outras coisas. Portanto, eu acho que o VALORANT é mais divertido.” – afirmou.

Em seguida, mimi exaltou o cenário inclusivo do VALORANT e criticou a Valve, afirmando que ela “não se importa com o competitivo”. A jogadora dinamarquesa ainda diz ficar muito feliz com a visibilidade que mulheres e pessoas de “gêneros marginalizados” tem no FPS da Riot Games.

“O VALORANT é definitivamente mais inclusivo. No CS a Valve basicamente não se importa com o competitivo em um todo. É muito doido o jeito que as coisas acontecem no CS. O VALORANT está sendo bom realmente para a visibilidade das mulheres e dos gêneros que são marginalizados. Eu pessoalmente fico muito feliz de fazer parte disso.” – afirmou.

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A respeito do game que acha mais difícil de se jogar entre os dois, a jogadora preferiu não cravar, pois enxerga que o Counter-Strike e o VALORANT possuem dificuldades diferentes.

“Eu acredito que o CS e o VALORANT são difíceis em alguns aspectos diferentes, por exemplo, para profissionais de CS, do tier I para o tier II existe uma diferença muito grande. No VALORANT, entre o tier I e o tier II, não existe uma grande diferença, então eu diria que o teto de skill no CS é mais alto. Para uma pessoa que está começando a jogar agora, o CS é mais fácil de se entender e de se aprender.” – analisou.

Concluindo a entrevista, ela falou que o VALORANT é um jogo que abrange mais coisas para o conhecimento, como os agentes e suas formas de jogar, utilitárias, timming e muito mais, mas ficou em cima do muro com relação à dificuldade de ambos os jogos.

“O VALORANT é mais difícil de ficar por dentro porque tem muitos agentes para conhecer, muitos utilitários, pegar o timing de coisas. É muito diferente do Counter-Strike. É muito difícil falar qual é o mais fácil e qual é o mais difícil, mas no VALORANT você também tem que estar disposto a pensar mais e não ser apenas muito talentoso para disputar campeonatos.” – concluiu mimi.

A jogadora e a G2 seguem em busca do tão sonhado bicampeonato do VCT Game Changers, dessa vez atuando no Brasil. A equipe volta ao lobby hoje (29) para encarar a SMG, na primeira semifinal superior da competição, às 20 horas, horário local.


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