Campeã do Kickoff EMEA 2025 e quarta colocada no VALORANT Masters Bangkok, a Team Vitality não vive boa fase no VCT EMEA 2025 Stage 1. Com duas vitórias em cinco jogos, a equipe encerrou sua campanha com a quarta colocação e começará os playoffs já na chave inferior. Após a derrota para a NAVI, por 2 a 0, a Game Arena conversou com o brasileiro Felipe “Less” Basso.
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Inicialmente, Less falou da derrota da Team Vitality para a Natus Vincere:
“Difícil dizer agora, acabou de terminar o jogo. Sinto que eles estavam muito mais soltos que a gente dentro de jogo. A gente tinha composições mais fortes pra lutar, mas toda luta a gente terminava com menos um. Sinto que eles estavam tentando achar os gaps para atrapalhar nosso jogo e tava funcionando“.
Após conquistar o Kickoff EMEA 2025 e ficar com a quarta colocação no VALORANT Masters Bangkok, a Team Vitality não teve o mesmo desempenho no VCT EMEA 2025 Stage 1. Less comentou sobre a queda de desempenho da equipe:
“Acho que a gente ainda tem campeonato. Nosso objetivo é classificar pra Toronto, é o sonho. Vamos pelo caminho mais difícil na lower bracket, mas eu acho que não foi o mesmo. Sinto que a gente começou muito com o pé esquerdo nos treinos, demoramos muito pra engatar e isso acabou custando. Todos os times estavam treinando muito enquanto a gente tava na Tailândia e todos se adaptando ao novo meta.
Quando a gente veio, tivemos um pouco de dificuldade pra engatar no novo meta. O meta da Tailândia foi Breach Tejo, mas agora é um Tejo e Gekko, Tejo e Sova, várias pessoas fazendo composições diferentes com Vyse e Tejo. Começamos com pé esquerdo nos treinos, o que custou essa fase de grupos, fazendo a gente terminar na seed 4. Vamos ter um tempo pros playoffs e vamos tentar correr atrás“.
Após o bom começo em 2025, a Vitality surpreendeu ao anunciar Clement “CyvOph” Millard no lugar de Nikita “trexx” Cherednichenko, que está no banco de reservas da equipe. Less explicou a troca no elenco da organização francesa:
“A gente acabou não encaixando muito com trexx na época. Sim, a gente ganhou, mas querendo ou não, não estava sentindo aquela energia estava fluindo. Então optamos pela troca por um menino novo, que tem bastante vontade de aprender, o que animou muito a gente. Quando a gente está buscando um novo jogador para entrar num time grande, a gente sempre busca por pessoas que estão com “fome de melhorar”, de saber mais. Ele foi uma boa surpresa e tá mandando muito bem, tem uma mira muito boa, uma das melhores miras que tem. Ele teve uma adaptação boa, acho que o problema está sendo o time como um todo. Nunca vou colocar a culpa em uma pessoa, o Clem [CyvOph] tá fazendo um ótimo trabalho“.
Questionado sobre a pressão do favoritismo, Less comparou a pressão que viveu na LOUD com a Team Vitality, afirmando que os fãs brasileiros causavam muita pressão no elenco:
“Talvez sim, talvez não. Eu não senti muita pressão, mas eu estou acostumado com ser o favorito. Sendo sincero, aqui [Team Vitality] tem bem menos pressão que na LOUD. Eu sempre brinco com eles que aqui não tem pressão da torcida. Na LOUD, vocês sabem como é, perdeu um jogo, você é louco, eu abro o Twitter e querem minha cabeça. Aqui é mais suave, não tem essa pressão de fora, é mais a pressão que a gente coloca em nós mesmos. Eu não sinto que tenha pressão pra gente não ter fechado os jogos. Todo mundo está jogando bem e a gente precisa correr atrás”
A Team Vitality, com a seed 4 na fase de grupos, começa sua caminhada nos playoffs na lower bracket. Less projetou o trabalho da equipe mirando uma vaga no VALORANT Masters Toronto:
“Acho que o mais importante, agora, vai ser partida por partida. Acho que o mais importante é isso. Nosso foco na lower bracket não pode ser só em ganhar. Eu quero a vaga pra Toronto. O mais importante é partida por partida e tentar buscar essa vaga“.
Veja também os nossos vídeos. Neste, conversamos com Bruno Garcia, psicólogo de esports, sobre os desafios, estratégia e impacto da área para jogadores e treinadores: