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Inicialmente, Khalil comentou o que faltou para a FURIA sair vitoriosa no duelo contra a Evil Geniuses e se manter viva no Kickoff Americas 2025:
“Eu acho que, não sei, a gente não conseguiu aplicar nosso jogo. Sendo mais objetivo, a gente tem que ver, rever a vod e ver o que a gente errou. Falando assim, depois de poucos minutos, depois do game de cabeça quente, pra não falar tal coisa ou alguma coisa errado, acho melhor rever. Acho que foi em torno do ritmo de jogo“.
Khalil comentou sobre o começo lento na Fracture que custou a vitória e causou a eliminação da FURIA no Kickoff Americas:
“Eu só acho que tipo, a gente deixou os caras fazer o que quisesse com a gente. A gente não tava entendendo muito bem o que fazer em cima do que eles tavam fazendo e acabou que eles engoliram a gente. Acho que faltou a gente causar mais pressão, redominar mais espaço, acho que isso afetou um pouco. Faltou ganhar as trocações também, a gente entregou alguns rounds importantes, por isso o placar ficou tão elástico. Acho que foi mais isso”
Khalil comentou sobre a FURIA entregar rounds e, de fato, a equipe sofreu com erros coletivos. O jogador comentou sobre o que pode ter acontecido com a FURIA perder o controle do jogo na Abyss:
“Não sei, não tenho muito o que falar. É aquela parada, a gente entregou. A gente acabou entregando o primeiro pistol dessa Abyss, a gente entregou. A gente fez um split pro B e a gente meio que, a bomba tava fechada e a gente quis combater base. Acaba que esses errinhos acaba afetando muito, a gente querer bater um lado e não tá todo mundo junto, a bomba estar fechada. A gente tomando first kill, não traidando, um boneco mata dois três do time inimigo. Quando essas coisas não estão acontecendo de trade, de dificultar o round, de ganhar o 5×3, o 4×3, essas coisas acabam afetando muito no placar do jogo“.
Após a vitória no Tixinha Invitational, a FURIA teve um mês complicado fora do servidor. Khalil comentou sobre as dificuldades que a equipe enfrentou no período até a estreia no Kickoff Americas 2025:
“O primeiro jogo é aquela parada, a gente não teve tempo pra treinar, a gente teve que “pipocar” nos treinos, no sentido de treinar e do nada ter que ir pro consulado e ir pra casa e ver bagulho de visto. Eles vieram da cidade deles correndo e a gente chegou no dia seguinte e já tinha jogo. A gente não conseguiu se preparar bem pro primeiro jogo. No segundo agora, a gente teve três dias pra se preparar. Acho que tipo, deu não totalmente, não 100%, mas a gente conseguiu treinar o individual, mas não foi suficiente pra gente aplicar o que a gente fez no OFF//SEASON pra esses jogos agora, sabe? No OFF//SEASON a gente tava um pouco mais agressivo, é algo que faltou no jogo de hoje, de chamar mais o amigo pra trocar o tiro junto, resolver na mira quando precisa, entendeu?”
Uma das principais equipes no VCB em 2023, a The Union dominou o cenário brasileiro e foi bicampeã nacional. Em um elenco que contava com peu, raafa e havoc, todos na FURIA em 2025, a equipe manteve algumas ideias daquela equipe nas composições. Questionado sobre a escolha de Sage na Fracture, Khalil explicou a ideia de uma defesa mais robusta junto da agente:
“É exatamente por isso, a comp mais robusta. A gente de ct, o Breach, que é o mw, junto com o Havoc buscar bastante play, redominar bastante espaço e o outro bomb estar com Sage e Cypher. Logicamente não falando o que a gente, pra não vazar nada, do que a gente pretende fazer, é um mapa muito bom nosso, mas não deu certo hoje. A ideia foi jogar um pouco parecido com o que eles jogavam no Brasil com a Sage.”
Com problemas fora do servidor, a FURIA perdeu tempo na preparação para o Kickoff Americas. A equipe, até o momento, é uma das poucas que não usou Tejo, novo agente do VALORANT, no VCT Americas. Sobre os problemas e falta de preparação adequada pra jogar com o iniciador, Khalil comentou:
“Pra ser sincero, pelo menos da minha parte, eu senti um pouco isso [da falta de tempo pra se preparar com o novo agente]. O Tejo é um boneco forte tá ligado? Eu sinto que ele é forte, pra domínio é muito roubado. A gente jogou poucas vezes contra Tejo na Fracture, a gente treinou ontem, mas a gente jogou pegou poucas vezes. Então é algo que, não vou dizer novo, mas um pouco diferente, sabe? A gente tem que jogar mais contra porque no Brasil não tavam usando tanto e a gente teve poucos dias de treino aqui. E os caras do NA treinam diferente, jogam diferentes das pessoas do Brasil, estamos pegando o ritmo ainda“.
Khalil projetou a sequência de trabalho da FURIA até a estreia no VCT Americas Stage 1, que deve acontecer durante o mês de março:
“A gente tem que treinar pra pegar de volta esse ritmo que a gente tava tendo. Treinar mesmo, tem que jogar o jogo, treinar o individual, treinar nas scrims, ver vod. A gente tem que jogar o jogo, tá ligado? Jogar e estudar o jogo. Tenho certeza que na liga vai ser nosso“.
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