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“Que o amor das pessoas comece a ser um pouco mais notável”, aborda Maah Lopez em documentário
League of Legends

"Que o amor das pessoas comece a ser um pouco mais notável", aborda Maah Lopez em documentário

Celebração ao Dia Mundial da Luta contra a LGBTfobia com representações do cenário

Siouxsie Rigueiras •
17/05/2024 às 21h48, atualizado há 2 meses

No Dia Mundial da Luta contra a LGBTfobia, em 17 de maio de 2024, data característica de orgulho e luta da comunidade, a Riot Games reuniu figuras do League of Legends (LoL), VALORANT, Team Fight Tatics, League of Legends: Wild Rift e Legends of Runeterra (LoR), para reafirmar a importância da diversidade e inclusão no cenário brasileiro. Com participação da caster Maah Lopez, os streamers King, Sabrinoca, lurymon e jojotshy, cada um abriu o coração e falou um pouco mais sobre a dor e delícia de viver de esports sendo as pessoas que realmente se identificam.

 

A descoberta

As figuras da comunidade voltaram seus olhos para o passado, lembrando a época de descobrimento de como se sentiam como seres humanos e, entendiam, desde cedo, que tinham um brilho natural e diferente de outras pessoas. Sabrinoca, conhecida no LoL, contou sobre essa fase: “quando era criança não faz menor ideia de que eu podia ser uma mulher que eu podia me tornar uma menina”.

Já a caster de VALORANT da Riot Games, Maah, disse que já se relacionava com muelhres desde a infância, mas “não sabia de fato como era tudo aquilo”. Enquanto para King, “é difícil dizer quando é esse momento”, jojotshy já teve um insight do que estava por vir: “quando eu vi que eu não sentia atração apenas por um gênero Eu também go vi que eu gostava de meninas”. Segundo lurymon, foi no ensino médio: “ninguém falava muito disso, eu estudava em colégio religioso”.

 

A famosa saída do armário

De acordo com Sabrinoca, ter pessoas como referência foi o ponto crucial para entender tudo: “quando eu comecei a a ver figuras e pessoas…. aí foi tudo mudou assim que explodiu a mente”. Entender o fato de ser queer, para a caster Maah, representou que “amar era muito mais além de uma relação entre homem e mulher; o amor, ele não tem gênero” além de “um tirar um peso das costas era eu entender que eu podia ser eu ali sem nenhuma entrave sem nenhum problema”. Com a dificuldade de aceitação da sociedade com a comunidade queer, lurymon e jojotshy sofreram uma repressão pessoal, criando um conflito para se assumir:

  • lurymon: “Eu às vezes pedia para não ser gay, não ser lésbica, não ser bi porque ia ser muito complicado ter que lidar com os meus pais e como eles iam lidar comigo. Hoje em dia ainda bem que aceitamos e deu tudo certo”;
  • jojotshy: “Eu tentava reprimir isso por achar que fosse errado, mas depois disso foi tipo uma coisa linda; florescia.”

 

O que o orgulho significa?

 

“Resistência, resiliência. Mas eu também vejo como uma comemoração” — jojotshy

Imagem: reprodução/Riot Games

 

“Faz a gente se sentir parte de uma grande luta” — lurymon

Imagem: reprodução/Riot Games

 

“A gente ter orgulho daquilo que nós somos. Muitas das coisas que acontecem hoje em dia são pessoas esconderem o que elas são né para poder demonstrar ao outro que os outros esperam dela.” — Maah Lopez

Imagem: reprodução/Riot Games

 

“O orgulho para mim é você poder fazer tudo aquilo que você ama tudo aquilo que você gosta de cabeça sempre erguida.” — Sabrinoca

Imagem: reprodução/Riot Games

 

“O orgulho é você entender que não tem problema você mostrar pro mundo quem você é e nesse momento. Eu acho que uma das coisas mais importantes é a gente se cercar de pessoas que também são estão nesse ponto, estão aqui para firmar o pé e falar quem é.” — King

Imagem: reprodução/Riot Games

 

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Representatividade nos esports

Quando falamos em representatividade, não podemos deixar de lado os agentes, campeões e personagens que acabam funcionando de espelho para vários jogadores da comunidade queer. Maah, por exemplo, contou a relação pessoal com a baiana mais braba do VALORANT: “Eu tenho uma conexão muito forte com a Raze, [por conta de] ser uma agente brasileira, ser baiana e por trazer as matrizes ali das religiões africanas. Isso me trás um aconchego porque eu me sinto representada de certa forma“.

 

Imagem: reprodução/Riot Games

 

Para King, que tem o pé fincado nas lores de League of Legends, a representatividade veio com K’Sante, o Orgulho de Nazumah, que é o primeiro personagem negro queer no game. O campeão teve auxílio no processo de desenvolvimento de criação por parte do artista Lil Nas X, que é referência na comunidade queer.

“Quando o K’Sante foi anunciado, eu percebi que aquele ia ser mais um desses encontros para mim que tinha me entendido como alguém do Vale, alguém LGBT, e, tava buscando entender um pouco mais sobre as minhas raízes africanas. Parece que foi feito sob encomenda para mim”, conta.

 

Imagem: reprodução/Riot Games

 

A caster de VALORANT, Maah, finalizou dizendo que espera que a “empatia de muitos seja um ponto forte, que o amor das pessoas comece a ser um pouco mais notável”. Com esses pensamentos e espaço de diálogo sobre uma data tão importante para a comunidade, mas… e  para você: o que significa o orgulho? Confira o documentário da Riot Games na íntegra a seguir:

 


Se você gostou deste conteúdo em texto, veja também nossos vídeos. Neste aqui, falamos dos maiores vice-campeões da história do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends), confira:

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