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Stefan Wisnoski/Riot Games

VALORANT: cortezia comemora classificação do MIBR ao Masters e revela que pensou em desistir

cortezia falou sobre momento do MIBR e busca pelo topo do VCT Americas

Fernando "nandoshow" Schwabe •
27/04/2025 às 00:08, atualizado há 17 dias
Tempo de leitura: 12 minutos

O MIBR está classificado para o VALORANT Masters Toronto. A equipe brasileira venceu, na noite deste sábado (26), a KRÜ Esports, por 2 a 0, e disputará um evento internacional pela primeira vez na história da organização no FPS da Riot Games. Após a partida, a Game Arena conversou com Gabriel “cortezia” Cortez.

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Emocionado, cortezia comentou sobre a vitória do MIBR e a classificação da equipe ao VALORANT Masters Toronto:

Tô muito feliz, já chorei bastante na transmissão da Riot brasileira. Realmente, é difícil de segurar. Acho que só vem na cabeça quando você almeja um sonho muito grande. Eu nunca pensava sobre isso, não me deixava triste, mas quando eu ganhei e classifiquei, comecei a pensar em tudo que eu passei. Jogo VALORANT desde o beta, desde que eu tinha 15 anos de idade. Eu to com 20 pra fazer 21 esse ano. Comecei a jogar profissionalmente há quatro, três anos atrás. Passei por várias organizações.

A primeira que eu assinei um contrato de verdade faliu, a segunda eu tive uma oportunidade de vir pra franquia, mas não deu certo as negociações e eu acabei não indo. No final do contrato com a RED, quando eles decidiram não renovar e continuar no cenário, realmente passei um tempo de joelho muito longo, orando pro Senhor, perguntando pros meus pais e pra minha namorada o que eu deveria fazer com a vida. Eu tinha tomado a decisão de parar de jogar pela quinta vez. Já tava até pensando que curso eu faria, tava até brincando que se fosse pra desistir do meu sonho assim, eu vou fazer uma parada muito difícil, fazer medicina, sendo que eu nunca fui um cara de estudar.

Nunca gostei de medicina, mas eu estava determinado a fazer isso. No momento de oração eu senti a mente de Deus para continuar e tudo aconteceu. Já falei sobre isso, foi nos 45 do segundo tempo que chegou uma proposta do MIBR pra jogar com o aspas, montar um time com um moleque eu já jogava e gostava que é o xenom. Joguei anos, um amigo meu, o art, fRoD. Depois, tenta se colocar no meu lugar, depois de pensar em desistir, você ter tomado a decisão, chega uma oportunidade de ir pra franquia no 45 do segundo tempo e jogar com o melhor do mundo, ter um time competitivo. A gente sabe como muita gente nova que entra na franquia, entra num time mal estruturado algumas vezes, como foi nas lines passadas do MIBR e acaba indo mal.

Realmente isso é a realização do meu sonho. Só tenho que agradecer a Deus porque eu não sou um cara que demonstra tristeza, sou um cara alegre, tenho Jesus, mas quando estou no meu quarto, eu fecho a porta e oro pro meu pai. Só ele sabe o que passa no meu coração e tô muito feliz. Queria agradecer todo mundo que me apoia sempre, os fãs, minha família, Deus. Tô muito feliz.”, disse cortezia.

Quis o destino que a BLEED, organização do VCT Pacific que negociava com Erick “aspas” Santos, fosse expulsa do circuito por quebrar as regras. O duelista assinou com o MIBR e trouxe cortezia e xenom para o elenco. O sentinela comentou sobre a oportunidade e seu crescimento como jogador em 2025:

Com certeza é a maior conquista até agora, mas vamos atrás desse troféu do Masters. Realmente não tive um bom início. Todo mundo que é rookie quer chegar aqui, como eu já falei, no primeiro jogo +30, que nem foi com o luk xo. A gente vê a comunidade reagindo a isso, eu vejo comentários que o luk xo é o maior talento brasileiro pós-aspas e Less, então realmente é o sonho de todo mundo chegar e ter uma entrevista assim.

Infelizmente, não foi comigo, mas eu perseverei. Acho que essa é uma palavra muito forte, perseverança. Tentando melhorar, nesse trabalho, na competição, a gente ouve muita coisa que não quer ouvir, aceita muita coisa que não quer aceitar. A gente faz no fim pelo mesmo objetivo, que é ser campeão e representar o Brasil onde quer que for. Eu evoluí bastante, ainda tenho muito o que evoluir, sempre vou ter. Eu vejo que tenho muito a evoluir, a linha, não só minha, do meu time, de evolução é muito grande. A cada partida que passa a gente demonstra um jogo melhor.

Infelizmente, a parada de estrear bem é tão importante porque é uma vez só. Você já estreou, não tem mais o que fazer. Agora jogar um internacional, ok se eu jogar mal o primeiro, porque eu vou jogar outro, mas a estreia é sempre única. Realmente não aconteceu comigo, mas eu fico feliz de qualquer jeito de ter uma evolução e demonstrar no servidor“, comentou cortezia.

Com a família presente em Los Angeles, cortezia comentou sobre a importância do apoio de seus pais e namorada em sua carreira:

É muito bom ter eles aqui comigo. Mesmo longe, eu sinto o apoio deles, são bem presentes, me amam bastante, eu amo muito eles também. É muito bom ter eles aqui, matar a saudade. A gente já tá em abril, quase terminando e indo pra maio. Eu saí de casa pra viver o sonho no dia 2 de janeiro, a gente viajou pra São Paulo. Quase quatro, cinco meses longe deles. Faz falta. Eu não conheço ninguém aqui [Los Angeles], só uns amigos americanos da Igreja que eu frequento aqui nos Estados Unidos, uns três ou quatro, e o meu time, que é minha família aqui. Trabalho, casa, Igreja, trabalho, casa. Ter eles aqui é muito bom.

Fico muito grato de poder dar essa oportunidade pra eles de conhecer a Califórnia, passear, dar uma esvaziada na cabeça, tá sempre cheio de problema. É muito bom ter eles aqui, fico grato. Minha mãe não veio hoje, minha namorada e meu pai vieram. Minha mãe ficou em casa cuidando da Sakura, ela foi pro veterinário ontem, tava um pouco mal, meio estranha, então alguém tinha que ficar observando ela. Minha mãe também não gosta muito de assistir assim porque ela passa mal, chora, ela é bastante emotiva. Ela ficou em casa vendo pela TV, mas eu senti ela comigo lá, me apoiando. Fico muito feliz por isso”, respondeu cortezia.

Após o confronto contra NRG, cortezia conversou com a Game Arena e deixou em aberto a possibilidade de atuar como controlador. O atleta comentou sobre o retorno a função que o colocou como destaque no cenário brasileiro em anos anteriores:

Quando os meninos tiveram essa ideia, eu falei ‘beleza, já fiz durante um bom tempo’, mas depois de perder pra G2, a gente sabia que tinha que melhorar muitas coisas. A gente sabia que era um time vitorioso, que tinha saído de um terceiro lugar no Kickoff, ganhado o primeiro jogo da Leviatán amassando eles, o segundo um jogo muito close com a G2 que era pra gente ter ganhado. A gente sentou, não descansamos e falamos o que poderíamos fazer para ser melhores como um time. A gente entrou nesse acordo, pensamos nessa ideia há bastante tempo, mas o campeonato é corrido e não é muito fácil.

A função é muito diferente do Omen pra Viper, o xenom é muito bom de Viper, ele nasceu pra jogar com esse boneco. Foi muito fácil pra ele, muito fácil pra mim por já ter feito Omen. Já peguei meu repertório inteiro dos outros anos, juntei com a experiência do fRoD, do aspas, art, Verno, que me ajudaram a aprender algumas coisas mais pro tier 1. Encaixou muito bem, sou um Omen mais agressivo, ajudo na entrada, dou tp, jogo mais pra frente.

Acho que era o que o time tava precisando nessa Lotus porque a gente tava perdendo sendo muito pacífico. Encaixou muito bem. O primeiro jogo de Omen eu não fui muito bem, contra a FURIA, mas sofri muito aquele jogo porque a gente tava jogando meio tanto faz. Quando a gente hypa, joga sério, a gente sai vitorioso e eu consigo ter um bom jogo. Acho que meu Omen tá melhorando e quem sabe não rola um Brimstone, brincadeira.”, explicou cortezia.

Após um confronto apertado, o MIBR mostrou que pode bater a G2, tida como a melhor equipe do VCT Americas. Para cortezia, o MIBR já está no nível do top 1, mas precisa vencer os norte-americanos para confirmar a posição no topo da região:

Com certeza a gente bate muito de frente com a G2. Pra mim, a gente é o time top 1. Só não gosto de dizer porque a gente perdeu pra G2 e desde então, não encontramos eles de novo. Então, a gente tem que, pra eu dizer que somos melhores que a G2, precisamos ganhar deles. Pra ter certeza. Não gosto de cantar vitória. Eu vejo muita evolução na gente, mas vamos mostrar que somos bons quando pegar o melhor time e dar esse amasso que estamos dando nos outros. Acredito que continuamos sendo o top 2 e estamos buscando vocês, G2. Se prepara.”

Pela primeira vez, o MIBR se classifica para um torneio internacional no VALORANT. Além disso, cortezia, xenom, Verno e artziN também farão suas estreias em palco global no Masters Toronto. Gabriel comentou a sensação de estar com a organização neste momento tão importante:

Eu fico muito feliz de estar dando essa oportunidade pro MIBR e pros fãs. Naquela época que o MIBR perdia tudo, era engraçado, você não via muitos fãs do MIBR. Eu costumo até zoar porque eu sou carioca e sou tricolor [Fluminense] e a gente zoa bastante lá que o Botafogo não tem torcida, então bem parecido. O MIBR perdia e você não via ninguém torcendo no Twitter, ninguém apoiando, o pessoal sabia que ia perder.

Agora, poder dar para aqueles poucos torcedores que estavam escondidos e tão “saindo de casa” agora, dar essa alegria pra vocês. Eu não me importo em fazer conhecido. Minha meta de vida é fazer Jesus conhecido e aonde mais longe eu vou, aonde mais longe ele leva, eu levo o nome dele. Isso é o que importa pra mim. Espero que eu esteja tendo um impacto positivo na vida de quem está precisando de algo maior, que é Jesus. É isso que importa pra mim“.

O MIBR volta ao servidor na sexta-feira (2), contra G2 ou Sentinels. Cortezia compartilhou suas expectativas para o confronto:

Expectativa é impor o nosso jogo do mesmo jeito. É estranho como a gente amassa todas as Icebox e os times continuam deixando aberto. Acho que não vai acontecer na próxima série, se não acredito que vai ser 1 a 0 pra gente já, muito fácil. A gente está bastante confiante. Vamos ver como vai ser. Não me importa quem seja, eu só quero ganhar, ser campeão. O aspas nunca perdeu um VCT Americas, não quero ter isso nas costas agora dele ter perdido no meu time. Claro que tem o Stage 2, que é o que importa mesmo, mas ganhar os dois stages tá ótimo. Vai ser algo inédito. Espero que tenha Icebox na próxima série, que a gente ganhe de 2 a 0 fácil e que a gente possa ir pra casa mais cedo descansar“.


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