O elenco inclusivo de VALORANT da LOUD está na grande final da segunda etapa do VCT Game Changers Brazil 2023 (VALORANT Champions Tour) que acontece neste domingo (01), contra a já classificada Team Liquid (TL). Giulia “lissA” Lissa falou com a Game Arena sobre expectativas para a série e o confronto da semifinal.
Quarto meses atrás foi a última vez que a verdinha enfrentou a Liquid em uma grande final. Na ocasião, as duas equipes estavam invictas no primeiro qualificatório do Game Changers, que acabou indo para as mãos da TL por 3 a 0.
A disputa acontece em uma série melhor de cinco jogos (MD5), não apenas para acirrar a revanche e rivalidade de ambas line-ups, mas também para decretar qual será a representante do Brasil no mundial da modalidade inclusiva, que até hoje, só teve participação da própria TL.
Presente no competitivo desde o início de 2022, este é o quarto evento principal do VCT que lissA disputa, que segundo a própria jogadora, segue proporcionando novas experiências para o time.
Na LOUD, é a segunda grande final contra uma equipe que já havia batido no passado. De acordo com a profissional, pegar a Liquid hoje (01), é fruto de foco e o trabalho realizado até o momento. A atleta reforçou o apoio psicológico que o elenco tem tido durante todo torneio e como isso impacta na gameplay.
“Acho que na verdade a gente só se prepara em questão psicológica por time a gente está tentando. Foi muito do que eu falei acho que o campeonato inteiro: que a gente tá tentando focar nosso e acho que na verdade os resultados só estão mostrando o que o nosso trabalho está trazendo.”
“Na verdade, a preparação para o jogo contra a Liquid não vai ser nem um pouco diferente. Acho que o jogo de hoje [semifinal contra a Legacy] na verdade vai ajudar muito a gente na questão psicológica mesmo porque foi muito difícil. Imagina como tava a cabeça de já no quinto mapa; tava difícil demais.”
“A gente teve que virar, mas eu gosto muito do meu time que tem essa resiliência…sabe? Eu confio muito no psicológico do meu time. O gab também tá ajudando bastante, que é o nosso psicólogo”.
Reconhecendo o trabalhão de bater a Legacy
A noite do último sábado (30), foi protagonizada pela série entre Legacy e LOUD, que foi tudo, menos simplória. “Eu gosto muito do meu time”, disse lissA em meio á sorrisos durante várias vezes na entrevista; ainda descarregando a adrenalina do 3 a 2 que foi conquistado na virada.
Enquanto ocorria o segundo mapa da disputa, um final agonizante figurou a Haven que terminou em 20 a 18. A atleta de 19 anos definiu que “altos e baixos” desenrolaram o desempenho da equipe, que já estava 1 a 0 na série. Afinal… o que aconteceu para que ambos elencos não conseguissem o finalizar?
“Poxa… acho que não sei…acho que no meio da Haven a gente teve muitos altos e baixos porque a gente começou ganhando a Haven.
“A gente quase tomou a virada, só que a gente tentou manter o nosso jogo, tentou manter a cabeça e a gente sempre tentou fazer o nosso jogo mesmo dentro do padrão delas, o que que elas estavam fazendo. A gente podia aproveitar a gente se apegou muito nisso.”
“Tava um jogo muito pegado porque querendo ou não também e as meninas são muito boas.Tava difícil o jogo só que acho que o diferencial foi que a gente não deixou a peteca cair em momento nenhum e isso trouxe a vitória para gente”.
Carimbando vitória com -1 na LAN
Como se não fosse o suficiente, além da necessidade de bater a Legacy — que havia vencido da LOUD nas últimas duas finais das qualificatórias da segunda temporada — a semifinal teve uma surpresa não muito agradável.
Taynah “tayhuhu” Yukimi testou positivo para Covid e não pode comparecer ao estúdio para competir a série ao lado de suas companheiras.
“Eu acho que é mérito nosso [a ausência da pro player] não ter deixado atrapalhar. Acho que é muito a questão de psicológico. […] As meninas as vezes são muito dependentes da tay.”
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“Já rolou isso muito, da tay não estar em um bom dia e aí o time se abala um pouco por causa disso. Só que não é mais essa a situação. […] A gente tá ganhando uma experiência com o campeonato e as coisas que tão acontecendo.”
“Eu to muito orgulhosa com a evolução do meu time nessa situação, meio que a bomba caiu na nossa cara e a gente tava aprendendo a lidar com ela, sabe? É sobre isso, eu acho que a comunicação […] não tá melhor, mas a gente não tá deixando em momento nenhum [a comunicação entre o time] cair”.
A LOUD enfrenta a Team Liquid em MD5 a partir das 17h deste domingo (01), em busca do título de melhor time inclusivo do Brasil e em disputa de representar o cenário tupiniquim no mundial da modalidade.
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