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Game Changers: bizerra fala sobre luta com monstros internos e admiração por outras pros
Valorant
Foto: reprodução/Riot Games

Game Changers: bizerra fala sobre luta com monstros internos e admiração por outras pros

A participação da Team Liquid no mundial inclusivo de VALORANT tem sido uma montanha-russa de emoções; não apenas para os torcedores, mas também para as jogadoras. A Game Arena falou exclusivamente com Vitória "bizerra" Vieira para entender como tem sido disputar a competição.

Siouxsie Rigueiras •
02/12/2023 às 15h33, atualizado há 10 meses
Tempo de leitura: 9 minutos

A participação da Team Liquid no mundial inclusivo de VALORANT tem sido uma montanha-russa de emoções; não apenas para os torcedores, mas também para as jogadoras. A Game Arena falou exclusivamente com Vitória “bizerra” Vieira para entender como tem sido disputar a competição.

Segundo a pro player, enfrentrar monstros internos foi uma das coisas mais desafiadores neste VCT Game Changers Championship 2023 (VALORANT Champions Tour).

“Eu entrei meio sem confiança para esse mundial; eu não tava 100%. Eu conversei bastante com a psicóloga nesses dias e isso resolveu muito o meu mental, tanto é que neste jogo [BBL Queens] eu mostrei bastante do meu jogo e eu to bem feliz que deu resultado essa conversa.”

 

“Especificamente, foi ontem (quinta-feira, 30) antes do jogo, eu falei com ela e eu fiquei muito feliz de ter conversado e ter dado resultado.”

 

“Eu consegui externar esse sentimento para a psicóloga e ela conseguiu me ajudar com isso; a lidar com os sentimentos que eu estava sentindo. Pra mim com certeza mental e confiança são as coisas que eu mais aprendi no mundial”, conta a jogadora.

 

O retrato de um ano de disputas

Foto: Reprodução/ Riot Games – Cesar Galeão e Dayane Cruz

 

Agora, com a parte psicológica trabalhada, o que restava para o time ter sucesso nas séries disputadas? Treinar tático? Nada disso. A atleta explicou que o desenvolvimento da equipe se dá ao longo do ano em alguns pontos específicos.

“O que eu penso é que a gente já treinou basicamente o ano inteiro. Um campeonato ou até mesmo que seja um mundial, vai ser só o reflexo daquilo que a gente treinou o ano inteiro.”

 

“Eu acho que não vai ser um treino no dia do campeonato ou no dia anterior que vai resolver alguma coisa. Eu acho que o que a gente tinha pra treinar de tático e essas coisas, já treinou o ano inteiro.”

 

“Se for para conversar sobre algo com o time, deve ser algo que aconteceu na partida e que não foi legal ou alguma coisa do tipo, mas é um ponto ou outro, não alguma coisa que engloba muitas coisas; que aí não dá para resolver”, explica a pro player.

“A gente tá passando por coisas que são fáceis de resolver, então tá sendo de boa para a gente”, conta bizerra, que pontuou que questões como sua confiança indiviual e comunicação do time “são coisas fáceis de resolver”.

Para a integrante da cavalaria, em algumas situações, as equipes acabam entrando em apuros em competições como o mundial por conta do tempo de adaptação ser muito pequeno: “Eu acho que o que os times mais sofrem é nessa questão de não achar o problema ou achar um problema que não dá pra resolver agora no mundial”.

 

A redenção de bizerra em 2023

Foto: reprodução/Riot Games

 

Com 20 anos, Vitória conta com dois anos e meio de experiência como jogadora profissional; e não foi nada fácil. Revelada pelo Cruzeiro Esports no meio de 2021, só foi ganhar o primeiro torneio em 2022, o Player1 Series – Hera pela Seleção 2022; mas foi na TBK Esports que ficou mais conhecida.

Demorou, mas o resultado do trabalho árduo veio: depois de muito bater na trave na TBK — quatro vices e três top 3, a atleta praticamente está vivendo sua redenção como pro player neste ano.

“Eu tô literalmente conquistando tudo que eu sonhei um dia, tudo que eu bati na trave, tudo que eu lutei por um ano inteiro lá com a TBK eu to conquistando esse ano e tá sendo muito importante pra mim”, conta a atleta com brilho nos olhos.

Para bizerra, “orgulhosa” nem é a palavra certa para descrever o turbilhão de emoções que vem sentindo neste mundial e ao pensar em sua trajetória no VALORANT:  “várias coisas, sabe?”.

Foto: reprodução/Riot Games

 

Qual time a ser batido?

“Eu acredito que é a G2 é um dos times mais difíceis de jogar porque elas têm duas pessoas muito experientes no time delas, quatro pessoas na verdade: a Glance, a alexis, a Petra e a mimi, que são extremamente experientes em FPS.”

É muito mais difícil punir elas dos erros, então elas sabem muito bem o que elas fazem, a reação que vai ter no mapa ou coisa do tipo; coisa que eu acho que os outros times pecam. Não sei se é por não ter pessoas experientes ou por deixarem a gente punir muito fácil.”

Foto: reprodução/Riot Games

 

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Inspirações e conversas de mundial

Diferente do que o público pensa, as conversas entre jogadoras acabam não sendo profundas. Não tem festa ou jantar, a realidade é que o mundial está acontecendo e o tempo é curto; mas isso não impede que as competidoras se conheçam.

“A gente conversou com mais intimidade entre aspas com as meninas da G2, elas são muito legais, elas são muito… conversam com a gente e não sei o que.”

 

“Mas os outros times a gente conversou bastante também, conversou entre aspas, a gente já aquele oizinho, aquele sorrisinho com as meninas da SMG, as meninas da EDG e elas são bem legais. Acho que o time que a gente menos conversou foi com a BBL.”

Foto: reprodução/Riot Games

 

“Eu achei muito legal essa experiência porque são jogadoras que eu assistia no passado e pessoas também que me inspiram, vou dar o exemplo da mimi.”

 

“A mimi é uma pessoa e uma jogadora incrível, é muito legal você conhecer. Eu gosto muito da Petra também, são elas que eu admiro.”

 

“É muito legal você compartilhar compartilhar o mesmo ambiente, o mesmo campeonato com elas e sentir e ver agora porque elas são tão inspiradoras”, explica a jogadora.

 

A Team Liquid continua sua caminhada no mundial em busca de vaga na grande final. Neste sábado (02), as brasileiras irão jogar contra a Team SMG a partir das 14h pela semifinal da lower. Caso vençam, enfrentam a temida G2 Gozen pela final lower.


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