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Michal Konkol/Riot Games

VALORANT: Atletas do VCT EMEA reclamam dos problemas técnicos da liga

O VCT EMEA teve uma pausa técnica em quase todas as partidas do Stage 1 em 2025

Fernando "nandoshow" Schwabe •
25/04/2025 às 15:33, atualizado há 18 dias
Tempo de leitura: 10 minutos

O VCT EMEA vive uma fase complicada. Desde 2023, a liga é a que mais sofre com pausas técnicas. Em 2025, praticamente todas as séries tiveram ao menos uma parada para arrumar um problema técnico.

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Nas redes sociais, jogadores como Derke, da Vitality, ANGE1, da NAVI, e ZE1SH, ex-jogador e assistente técnico da Karmine Corp, fizeram duras críticas aos problemas técnicos do VCT EMEA, afirmando que são recorrentes e que já foram enviados pedidos para atualização anos atrás:

A maioria desses problemas também são de anos atrás Não vou mentir, é muito cansativo ouvir esses pedidos de desculpas ou mensagens que dão esperança enquanto nada acontece há anos. Vamos investir talvez em equipamentos melhores e não guardá-los só porque eles rodam League of Legends muito bem. Por favor, façam o que os jogadores vêm pedindo há anos e talvez muitos desses problemas se resolvam. É realmente repugnante ver outras regiões com condições melhores também. No momento, vocês só estão andando para trás.“, disse Derke em resposta ao líder do VCT EMEA no dia 24.

O finlandês ainda ironizou a liga, afirmando que joga com menos ping de seu apartamento do que no estúdio da Riot Games. O duelista da Vitality voltou a falar sobre o assunto nesta sexta-feira (25):

Estou realmente decepcionado com os problemas em nossa região até agora, como as pessoas já devem ter percebido em minha resposta anterior. Muitos dos problemas com os quais lidamos agora vêm desde o início da franquia. No primeiro ou segundo ano, levantamos preocupações e nos disseram para “ter paciência”. Mas agora estamos no terceiro ano e nada parece estar melhorando.

Problemas de hardware/monitor – Vou ser sincero: o equipamento em que estamos tocando poderia ser muito melhor. Estamos dando feedback sobre os monitores há séculos, e sinceramente nem sei mais qual é o motivo — porque cada vez que mencionamos o assunto, recebemos uma resposta diferente. Os PCs não estão otimizados, as configurações mudam constantemente e a maioria das pausas técnicas se deve à tremenda lentidão do jogo. A equipe de TI verifica e, independentemente de perceberem ou não, continuamos jogando. Sem correções.

Esta semana, fomos informados de que tocaríamos online no palco com ping de 30 (I e 7 em casa para combater problemas de desempenho e interrupções técnicas. Mas isso não vai resolver nada se o problema principal — o hardware — não for corrigido. Todos, em LAN ou online, ainda estão enfrentando travamentos. É realmente chocante ver todas as outras regiões com PCs e monitores superiores, enquanto na EMEA estamos presos a configurações de League of Legends. E quando mencionamos problemas de desempenho, a resposta é: “Mas League of Legends não tem esse problema”

Público – Eles removeram o público dos jogos de quarta-feira. A Riot tem seus motivos, mas nem fomos avisados ​​com antecedência. Descobrimos no mesmo dia que os fãs. Sinto pena dos novatos que estrearam no nível 1 sem público — isso tira uma grande parte da experiência. E é pior para os fãs que viajaram na esperança de apoiar seus jogadores favoritos ao vivo. Os problemas continuam sem solução e outros continuam surgindo.

Estou cansado de ouvir “vamos investigar/resolver em breve”. Levantamos essas preocupações a cada split, a cada ano, na esperança de progresso. Espero sinceramente que agora, com todos cientes dessas questões, melhorias reais possam finalmente acontecer. Fico feliz que vocês estejam participando do Conselho de Jogadores, onde seremos mais ouvidos e, com sorte, os problemas serão resolvidos, mas, por enquanto, preciso tuitar isso“, disse Derke sobre o VCT EMEA.

ANGE1, jogador mais velho no VCT e capitão da NAVI, também deixou sua opinião:

“O problema principal é que dividimos a arena com o LOL. Não há tempo para trocar monitores entre as ligas, temos que jogar de quarta a quinta e sexta, o que não ajuda a reunir público. Jogos noturnos que 50% das vezes terminam à 1h da manhã (os espectadores estão na escola/trabalho). Esta arena de compartilhamento não é boa para o VALORANT no EMEA”, disse ANGE1.

TenZ, ex-jogador da Sentinels e hoje aposentado, afirmou que os problemas da Riot Games com os computadores foram um dos motivos para ele encerrar sua carreira:

Uma das coisas mais decepcionantes sobre chegar ao tier 1 é perceber que os melhores jogadores e equipes nem sempre têm as melhores condições para atingir seu potencial máximo. O mais desanimador não é que isso tenha acontecido uma vez, mas sim que esse problema tem sido recorrente desde o início do circuito VCT. É absolutamente inaceitável que ainda estejamos enfrentando os mesmos problemas depois de todo esse tempo, apesar dos jogadores constantemente levantarem essas preocupações sem aparentemente nenhuma solução.

Esse foi definitivamente um dos maiores fatores que contribuíram para minha decisão de pendurar o mouse. Já faz tempo que ouço histórias de terror sobre o EMEA. Qual o sentido de franquias e hospedar partidas em LAN se elas serão jogadas em servidores online? É surreal, e a Riot precisa melhorar…”

O diretor-geral do VALORANT Esports no EMEA, Daniel Ringland, pediu desculpas aos jogadores na última quinta-feira (24) e prometeu melhorias em breve.

Ex-jogador da Karmine Corp e atual assistente técnico da organização francesa, ZE1SH foi mais um a comentar sobre os problemas:

Todos esses problemas acontecem em uma liga onde você joga 5 partidas por split. Isso arruína a carreira dos novatos orgs querem jogar e isso é normal, mas, se um novato ou um jogador normal chega e não joga depois de 2 ou 3 partidas, ele é descartado e ninguém mais o escolhe na maioria das vezes porque ele “arruinou” sua chance e você não quer correr o risco de trazer um jogador que não jogou bem em seu time anterior, então você dá uma chance a um novo talento que também pode ser prejudicado por essa pressão.

Você não tem tempo para desenvolver nada, alguns times treinam muitos meses para jogar 2 ou 3 partidas e depois fazem mudanças porque o formato não permite que você crie uma corrida de longa distância e desenvolva jogadores ou crie uma cultura de equipe. Isso também prejudica o tier 2 porque o tier 1 é instável. Quem quer ter uma chance no VCT porque tem um bom desempenho no tier 2? Vai para longe da família, mora em Berlim e depois de 3 partidas é expulso porque não há uma segunda chance. Quantos talentos param de jogar e voltam para a escola por causa do ecossistema? Tenho muitos exemplos.”

A Riot Games não compartilhou uma data estipulada para uma possível troca dos equipamentos. No momento da publicação desta reportagem, o jogo entre Team Liquid e Karmine Corp teve apenas três rounds disputados em 40 minutos de série, devido a duas pauses técnicas por problemas nos computadores de jogadores.


Veja também os nossos vídeos. Neste, conversamos com Bruno Garcia, psicólogo de esports, sobre os desafios, estratégia e impacto da área para jogadores e treinadores:

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