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Inicialmente, aspas comentou sobre a vitória do MIBR sobre a Cloud9, de virada:
“Bem legal, a gente conseguiu um pouco mais de tempo de preparo e já deu pra ver que deu alguns frutos. A gente conseguiu jogar muito bem o half de tr na Abyss e na Pearl. Mesmo que a gente não tenha feito muitos rounds na Pearl, foram oito rounds, comparado com a Abyss que a gente fez 10, a gente tava jogando muito melhor o half tr. A gente tava conseguindo fazer algumas jogadinhas juntos com um pouco mais de sincronia. Esse tempinho de preparo a mais deu uma ajudada“.
aspas também comentou sobre a melhora da atuação na defesa, principal problema do MIBR na derrota para a 100 Thieves na estreia:
“A gente teve um foco, sim, na defesa. A gente já consegui desenrolar no ataque, mas na defesa não muito ainda pelo tempo de preparo. A gente conseguiu dar um foco nisso e teve frutos. Na Lotus a gente conseguiu seis rounds, que foram mais rounds do que na primeira série que a gente jogou e a gente conseguiu fazer defesas muito melhores“.
Apesar na melhora na defesa, o MIBR teve dificuldades no ataque da Lotus contra a Cloud9. Na entrevista, aspas explicou os desafios da equipe:
“Eu acho que a gente não leu certo o estilo de jogos que eles estavam tendo e jogamos muito lento. Se a gente tivesse jogado mais rápido, a gente teria feito muito mais rounds de ataque. Eles literalmente tavam guardando os recursos pra depois e a gente tava jogando muito lento, um default muito lento, muito separado. Eles sempre sabiam que a gente não ia estourar e estavam guardando recursos pro final do round. A gente só tava fazendo a exec no final do round quando eles jogavam tudo“.
Com mudança na escolha de mapas, devido ao pick da Cloud9 na Lotus, aspas explicou o porquê o MIBR escolheu jogar na Abyss:
“Acho que é algo mais, a gente tinha informação deles na Abyss, que eles jogaram contra a G2. A gente já tinha informação do mapa deles e a gente já imaginava que eles iam pickar Lotus, então meio que a gente já tinha o draft ali na nossa cara. A gente tentou fazer umas preparações diferentes na Lotus, rendeu no CT, não rendeu no ataque, acontece. Na Abyss, a gente conseguiu apresentar um bom jogo do lado de ataque, teve umas dificuldades do lado de defesa, mas a gente conseguiu se adaptar e fechar o mapa no final“.
Mantendo o mesmo discurso desde antes do início da temporada, aspas pede paciência à torcida e afirma que o MIBR evoluirá jogo após jogo. O atleta voltou a comentar sobre sua posição e agradeceu o apoio e entendimento da torcida:
“Acho que a mentalidade continua essa sim. Por enquanto, só tenho a pedir paciência pra vocês e agradecer pela torcida e apoio, mas com tempo, vamos continuar evoluindo sim. Quanto mais tempo a gente tiver de preparo e com o decorrer do ano, melhor a gente vai estar jogando. Por enquanto, a gente teve uns 10 dias de preparo e ganhamos a primeira partida como time. Foi nossa segunda vez jogando no palco junto, foi divertido, perdemos a primeira, mas foi legal jogar com os meninos no palco. Agora o segundo jogo no palco, meio que o nervosismo vai passando e a gente fica mais confortável jogando junto. É basicamente isso, só tenho a pedir paciência e falar que a gente é um time que com o decorrer do ano, de preparo e tempo, a gente vai só evoluir“.
Estrela do MIBR, aspas tem visto os companheiros aparecendo cada vez mais dentro do servidor com jogadas decisivas e grandes atuações. O jogador comentou sobre a criação da identidade da equipe e sobre não precisar ser o híper carry do time 100% do tempo:
“Acho que a gente tem um estilo de jogo que estamos criando, acho que ainda não temos nossa identidade de time. Eu acho que isso é algo que vamos precisar mais um tempinho pra pegar, então pelo jeito que tá indo, acho que a gente vai conseguir criar uma boa identidade de time e tô bem feliz pelo jeito que tá indo às coisas“.
Até o momento, o MIBR tem apostado em composições mais padrões dentro do servidor. Na conversa, aspas explicou o motivo da escolha e porquê a equipe não está explorando tanto o meta quanto outras equipes:
“A gente tá bem no conforto com a composição, todo mundo tá confortável com os agentes que estão jogando. Acho que o KAY/O é um agente muito importante na Pearl. A faca dele pega muita informação, ela consegue parar exec, no lado de ataque também é muito importante. As flashs dele são boas tanto do lado de ataque e defesa. Mesmo que seja a comp padrão, acho que é uma comp muito boa nesse mapa. Por exemplo, a famosa comp padrão na Ascent que tem a comp padrão e todo mundo só faz a comp padrão“.
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