O MIBR está eliminado do VCT Americas 2025 Stage 1. Na noite do último sábado (3), a equipe brasileira perdeu, por 3 a 1, para a G2 Esports, na final da chave inferior do torneio. Apesar do resultado, os brasileiros estarão no Masters Toronto, entre 7 e 22 de junho. Após a partida, a Game Arena conversou com Arthur “artziN” Araujo, capitão do MIBR.
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artziN refletiu a derrota do MIBR e falou sobre a campanha da equipe, que termina com o terceiro lugar no VCT Americas 2025 Stage 1.
“[Faltou] energia, eu acho, proatividade. A gente tava jogando muito mal em certas situações. Acho que foi uma campanha boa, trocamos o Verno há pouco tempo, foi um campeonato bom para evolução. Essa evolução vai começar a vir a tona no Masters Toronto provavelmente. Agora é resetar e vim preparado pro Masters.”
Morando em Los Angeles, artziN falou sobre o apoio da família:
“Importante, um dos apoios principais que qualquer jogador gostaria de ter é dos pais, da família. Então só sou muito abençoado por ter minha família por perto torcendo por mim“.
artziN comentou sobre as mudanças no VALORANT, que devem ser implementadas antes do Masters Toronto:
“O time que se adaptar mais forte no meta vai ser o time mais forte, é assim que está sendo o VALORANT ultimamente. A gente vai tentar se adaptar o mais rápido possível para o próximo meta pra ser um dos melhores times futuramente“.
O MIBR sofreu muito com compras econômicas e forçados da G2. Para artziN, os erros em rounds de vantagem tiraram o ritmo brasileiro no servidor:
“Acho que sim, porque, querendo ou não, gostamos de snowballar, é o nosso jogo, de ataque ou defesa. Tomar esses rounds acaba prejudicando, principalmente, economia. Nesse meta que estamos jogando, se perdemos um econômico desses, vai ter muitos bonecos com ult muito forte pro resto do half. Atrapalha o snowball no nosso half“.
artziN falou sobre a troca de composição do MIBR na Ascent:
“A gente conversou muito, tentamos decidir o que faz mais sentido no momento. Se a gente ficar jogando muito fora do meta, a gente acaba se prejudicando, os jogos ficam mais difíceis. A gente optou por chegar mais perto no meta na Ascent, no jeito que a gente pensa. A gente não treinou muita Ascent. Faltou preparação, mas a gente só queria chegar mais próxima do meta.”
O MIBR é a única equipe classificada ao Masters Toronto que não tem jogado de Yoru nas composições. Questionado sobre a adaptação ao agente nos adversários e a falta de uso, artziN optou por não comentar sobre a decisão brasileira, mas falou sobre a leitura contra o duelista japonês:
“Pela escolha de não usar o Yoru, não posso falar sobre. Mas, com certeza, na nossa preparação, enfrentamos bastante Yoru, já temos uma ideia de como jogar contra, temos alguns planos pra jogar contra. Acabou que hoje teve muitos erros como time, como coletivo a gente não jogou tão melhor que a G2. A gente fica, sim, ligado no Yoru, conversa como jogar contra, tem essa mentalidade“.
Com um mês até a estreia no Masters Toronto, artziN falou sobre o foco do elenco e quais pontos precisam ser melhorados:
“Falar um pouco desse meta, não favorece o nosso time. É um meta um pouco mais complicado de se jogar. É um meta que nosso time não tava 100% confortável em jogar. Nosso foco agora pra Toronto é se readaptar ao novo meta o mais rápido possível. Se for um meta que faz sentido pra gente, vamos apresentar um time muito melhor do que apresentamos hoje.”
Questionado sobre qual adversário gostaria de enfrentar, artziN voltou a pedir um confronto contra Team Heretics. A atual vice-campeã mundial farpou Erick “aspas” Santos em um vídeo do YouTube da própria organização espanhola:
“Quero enfrentar a Heretics.”
Veja também os nossos vídeos. Neste, conversamos com Gabriel “cortezia” Cortez, jogador do MIBR, após a classificação da equipe ao Masters Toronto: