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Colin Young-Wolff/Riot Games

VALORANT: artzin destaca adaptação junto à Verno e comunicação em novo idioma

Em entrevista à Game Arena, artzin compartilhou suas expectativas para o VCT Americas Stage 1

Fernando "nandoshow" Schwabe •
21/03/2025 às 16h17, atualizado há um dia
Tempo de leitura: 6 minutos

Apesar do bom começo na temporada 2025, com o terceiro lugar no Kickoff Americas 2025, o MIBR acabou ficando de fora do VALORANT Masters Bangkok. Após a eliminação, a equipe brasileira optou por realizar uma mudança em seu elenco, com a saída de Agustín “nzr” Ibarra, substituído por Andrew “Verno” Maust, ex-NRG. Antes da estreia, a Game Arena conversou com Arthur “artzin” Araújo, capitão do MIBR.

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Inicialmente, artzin comentou sobre o trabalho do MIBR desde a eliminação no Kickoff até a estreia no VCT Americas Stage 1:

Acho que a gente focou bastante, principalmente, em se adequar ao meta. O time interno tava com sentimento de que era possível chegar mais longe com mais preparação, então teve esse tempo. Claro que ainda temos coisas pra acertar, mas esse tempo foi muito bom pra aumentar a nossa confiança“.

Agora com Verno, o MIBR terá uma comunicação “mixada” entre inglês, português e espanhol. Na entrevista, artzin detalhou a evolução da “nova realidade” da equipe:

É bem diferente do que a gente está acostumado. Mudar a linguagem do dia pra noite, acaba tendo problemas de comunicação no servidor. No geral, estamos conseguindo mandar bem. Os meninos mais novos, xenom e cortezia conseguem entender as ideias que o Verno passa e como a comunicação tá rolando. Pra mim é tranquilo porque é uma língua que eu falo bastante, então não é problema comunicar. No geral, é provável que eu tenha alguns problemas de comunicação, mas isso é normal também. Não vou falar que todo time passa por essa mudança de linguagem, mas por problemas de comunicação no time. A gente tá mandando bem“.

artzin deu sua opinião sobre Waylay, nova agente do VALORANT:

Pra mim, falando da Waylay, é um boneco que pode aparecer bastante. É um duelista que tem um kit muito completo, então quem souber dominar, vai saber jogar bem, vai ser impactante no servidor. Ela pode ser realmente um boneco que venha ao meta“.

Apesar de composições mais “padrões” no começo de 2025, o MIBR teve tempo para trabalhar e criar novas ideias. Na conversa, artzin comentou sobre as composições do MIBR:

Pra mim e pro fRoD, a gente gosta de trabalhar com o que faz mais sentido pro time. Quando o meta acaba se sobressaindo, a gente tem que parar pra ver e conversar. Acho que vai ser um pouco dos dois, não vai ter uma parada full focada no meta, mas não vai estar off-meta como a gente estava no Kickoff.

Defender o MIBR é uma grande pressão, ainda mais sendo o capitão da equipe. Além de toda a responsabilidade, a expectativa da equipe é ainda maior com Erick “aspas” Santos no elenco. Agora definitivamente como IGL, artzin comentou sobre sua adaptação à função e como lidar com as expectativas da comunidade:

Acho que o trabalho se sobressai por tudo. Com essa nova role, eu sempre gostei de estudar o jogo. Como capitão, não é diferente. Eu sempre gostei de trazer ideias novas pro time, então acho que provavelmente vai ser um novo capítulo na minha vida e que eu tire muitos frutos com isso. Falando da pressão de jogar com o aspas, claro que pode ter, mas o aspas é o tipo de pessoa que passa muita confiança pro time dele. Essa pressão acaba ficando um pouco de lado. O aspas pode ser considerado um “confidence boost” que a gente fala aqui, um aumento de confiança bizarro

No Kickoff Americas, artzin foi um dos grandes destaques, principalmente na Split, onde atuou de Raze em uma composição com dois duelistas. O capitão comentou sobre a possibilidade de manter a “estratégia” com outros agentes, como Yoru e Waylay:

Pode ser sim. Eu e o fRoD gostamos muito de trabalhar nesse meio-termo de meta, mas com algo que faça sentido para o nosso time. Então pode acontecer, sim.

Com cerca de três semanas de preparação junto à Verno, artzin destacou a maior dificuldade encontrada pelo MIBR no período, além da adaptação à comunicação em outro idioma:

Acho que, o desafio maior que a gente teve foi um pouco no começo pra entender as ideias. Às vezes é fácil ter a ideia na cabeça, mas é difícil reproduzir ela em inglês. Muitas das vezes, você pode ter uma ideia e ele entender outra. Mas isso é uma parada que não acontece muito. Querendo ou não, todo mundo está conseguindo entender bem tudo que a gente tá querendo propor pra dentro de jogo. Então não teve nenhum desafio tão absurdo que a gente teve que passar“.

Além do MIBR, o grupo Ômega conta com G2 Esports, FURIA, NRG, Cloud9 e Leviatán, adversária da estreia. Na entrevista, artzin opinou sobre os rivais e se a equipe brasileira é favorita ao top dois:

Acho que nosso grupo é realmente muito forte, mas a confiança que o time está construindo, entre a gente, é de que somos capazes de liderar o grupo, mas a expectativa é fazer o nosso melhor e conseguir vaga direta aos playoffs

Por fim, artzin compartilhou suas expectativas para a estreia no sábado (22).

Expectativa tá boa. Acho que o time da Leviatán é muito bom, mas eu confio muito mais no meu time. Independente de quem esteja do outro lado do servidor, eu só foco na gente. Pode vir qualquer time que vamos dar o nosso melhor“.


Confira também os nossos vídeos. Nesse entrevistamos Matheus “bzkA” Tarasconi, head de VALORANT da LOS.

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