A Netshoes Miners deu o grito de campeã do SPS Garena Free Fire Mobile Challenge Powered by Samsung Galaxy (Snapdragon Pro Series), na noite deste domingo (25), e levou a premiação de de US$ 10,500 mil — em torno de R$ 52 mil na conversão atual — para casa. A reportagem da Game Arena conversou exclusivamente com Nando sobre a preparação para a disputa e mais.
Em meio a um turbilhão de emoções e mudanças, o pro player contou que a equipe teve pouquíssimo tempo para treinar e se adaptar à nova organização. Com isso, definiu a campanha como “inovadora”.
Isso aconteceu porque o elenco representava a Vivo Keyd Stars e, praticamente de última hora, trocou de clube, restando pouco tempo de fato para se dedicar à competição.
“Teve essa mudança de time e teve que se adaptar com a organização nova, pessoas novas e gravar conteúdo também de despedida e de anúncio.”
“Fizemos tudo essa semana. […] Se for para contar no dedo quantos dias treinamos… foi uns quatro dias, no máximo, para essa última fase [….] porque ficamos sabendo que ia ter essa mudança de time no sábado retrasado”, conta.
Entre os jogadores chegarem de viagem e fazer — muitas — gravações, os compromissos com o próprio campeonato deixaram a agenda apertada para se dedicar à competição.
“Começamos a treinar acho que quinta-feira [passada], aí foi treinando e tudo mais. Esse começo de semana, agora, segunda e terça, os moleques estavam chegando de viagem; terça-feira gravação, quarta gravação o dia todo.”
“[…] Tentamos até jogar na salinha [no estúdio de gravação] e tal para aquecer. Querendo ou não tinha que treinar.” Passamos a semana toda sem fazer nada, só gravando e anteontem já começou tudo aqui praticamente: gravação, foto…”
“Foi muito corrida essa semana, mas a gente conseguiu se adaptar bastante no final. Foi uma correria, mas deu certo na final [do campeonato]”, explica Nando.
“Sempre batia na trave”
De acordo com o campeão, o caminho até o topo foi árduo. Houveram erros, mas, em meio ao caos, o elenco não deixou de dar o seu melhor para que o resultado final chegasse com tudo.
“Eu tô muito feliz, porque fazia tempo que a gente não ganhava alguma coisa como time; sempre batia na trave e até a campeonato amador sempre batia na trave.”
“A classificatória mesmo, a gente errou muito feio na última sala; a gente não ia cometer o mesmo erro que fizemos na na outra fase.”
“Foi um muita dedicação dos moleques, minha, do treinador, da organização também, [muito] esforço e valeu a pena. […] No final, tudo valeu a pena”, diz.
O primeiro dia de competição não foi fácil. Segundo Nando, o time foi “mal” para casa após a competição por conta de algumas quedas, mas, na grande final, conseguiu resetar o mental e erguer a taça.
“Hoje todo mundo o resetou a mente. Acordou com outra mentalidade… com mentalidade de campeão; todo mundo estava com isso em mente”, diz o jogador profissional logo após ser campeão.
LEIA MAIS
- SPS Brasil: Miners é campeã e garante mais de R$ 52 mil
- FF: tudo sobre as finais da ESL Snapdragon Pro Series 4
- Free Fire: Brasil sediará final do mundial em 2024
Vaga direta para o mundial
O ano para o Free Fire está apenas começando e tem muito campeonato ainda para rolar durante 2024. Nando e sua equipe se classificaram para disputar o Masters, que acontece em abril e conta com adversários da Ásia.
“As expectativas são muito boas. [….] Vai ser mais difícil, obviamente, mas nada impossível. […] Vai ser uma competição muito boa”, finaliza.
O Mobile Masters é o campeonato mundial da Snapdragon Pro Series, que é a maior competição global da série, responsável por reunir os melhores times do mundo de Free Fire e, que irá acontecer em solo brasileiro.
Se você gostou deste conteúdo em texto, veja também nossos vídeos. Neste aqui, falamos um pouco mais sobre a origem dos esports, confira: