Joshua Mills, diretor de Rainbow Six Siege, detalhou as novidades e os desafios por trás do lançamento do Siege X, nova versão do jogo que estreou recentemente em um grande evento competitivo em ma entrevista exclusiva a Game Arena durante o RE:L0:AD 2025.
Com dez anos de história, o título da Ubisoft chega a uma nova fase, com mudanças profundas e um olhar estratégico tanto para o público casual quanto para os jogadores profissionais.
Recepção positiva e o desafio de preservar a identidade
Mills começou ressaltando o impacto do Siege X: “Estou super animado para o lançamento em 10 de junho, que vai unificar as versões do estúdio e do live. A reação dos profissionais e do público tem sido incrível, especialmente no evento Reload, de onde vimos os para os explorando as novidades em tempo real.” Segundo ele, o feedback de criadores de conteúdo e jogadores tem sido fundamental para validar o trabalho duro da equipe.
Um dos maiores desafios, explicou o diretor, foi manter a identidade do jogo. A base tecnológica e conceitual do lançamento atual é a mesma que sustentou o lançamento original do jogo, mantendo as raízes no espírito do Rainbow Six.
“Preservar quem somos é fundamental. Nosso foco foi reforçar a visão original de contraterrorismo, com um tom mais sombrio, realista e cru. Todas as decisões são alinhadas a essa visão, o que facilita tomar as decisões certas.” – disse o diretor.
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Pressão e adaptação para o lançamento em evento ao vivo
Preparar um jogo tão complexo para uma estreia ao vivo também exigiu esforços extras da equipe. Mills destacou a reação do público ao novo sistema de pick and ban e como isso alterou as estratégias e composições das equipes, criando uma experiência inédita e emocionante.
“Este é nosso terceiro evento do ano, e foi uma loucura preparar tudo, entregar o build para os e lançar para o público antes de anunciar todas as mudanças.” – afirmou Mills.
Dual Front: um modo para atrair novos jogadores
Sobre o novo modo de jogo Dual Front, Mills explicou a visão da Ubisoft: “Queremos tornar Siege mais acessível, reduzindo o número de operadores para diminuir a complexidade e oferecendo respawns para incentivar experimentação. O objetivo é que novos jogadores conheçam o universo Siege e, depois, migrem para o modo Core, mais competitivo.”
Ao ser questionado sobre o lançamento de outros modos, o diretor foi enfático ao dizer que a Ubisoft continuará inovando para elevar o cenário competitivo do jogo.
“Nunca colocamos algo no jogo sem um propósito claro. Dual Front tem uma função estratégica: atrair novos jogadores, aprofundar o lore e a narrativa do jogo. Seguiremos inovando, mas o foco principal é elevar o competitivo e aprimorar os mapas.”
Mills também revelou que o evento Siege X foi fundamental para atualizarem a tecnologia do jogo, liberando espaço para a criatividade da equipe: “Reconstruímos completamente as reforçadas no ano 9, uma mudança estrutural que poucos notaram, mas que abre novas possibilidades para interação, melhorias no áudio e outras inovações.”
Preferências pessoais: operadores e mapas
Questionado sobre operadores e mapas que não gosta, Joshua foi sincero ao classificar Warden, Ace e Tower entre os mais “odiados” por ele.
“O Warden sempre me irritou um pouco, embora tenha melhorado. O Ace me incomoda mais pelo personagem do que pelo gameplay, mas comecei a jogar mais com ele depois da skin da colaboração com o Boys. Em mapas, Tower é onde sempre me perco.” – revelou.
Finalizando a longa entrevista, Mills agora elegeu seus operadores e mapas favoritos.
“Thermite é meu operador preferido, especialmente pela destruição, que é um dos pilares do Siege. No lado defensivo, Smoke é meu pick pessoal, tem muito a ver com minha história com Watch Dogs 2. Quanto a mapas, Clubhouse é clássico para mim, mas Border é muito divertido pelas estratégias variadas que permite.” – concluiu.
Assis também nossos vídeos. Neste conversamos com jv92, da FURIA, que falou sobre a vitória em cima da LOUD e ainda farpou os adversários no fim:



