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Premiações precisam melhorar, mas não podem acabar
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Foto: Prêmio eSports Brasil

Premiações precisam melhorar, mas não podem acabar

O fim do ano chegou e o mesmíssimo assunto sazonal retornou com tudo aos quentes debates das redes sociais. Aquele jogador realmente merecia o prêmio? Cadê o meu streamer favorito entre os finalistas? Vamos falar melhor a seguir sobre os problemas, mas também a importância dessas premiações.

Jairo "Foxer" Junior •
15/12/2023 às 16h36, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 8 minutos

O fim do ano chegou e o mesmíssimo assunto sazonal retornou com tudo aos quentes debates das redes sociais. Aquele jogador realmente merecia o prêmio? Cadê o meu streamer favorito entre os finalistas? Vamos falar melhor a seguir sobre os problemas, mas também a importância dessas premiações.

Houston, we have a problem!

Na edição de ontem do Prêmio eSports Brasil, que é de longe a maior e melhor premiação do nicho no país, a maior polêmica da vez foi o VALORANT feminino/inclusivo. E sem entrar no mérito de quem merece ou não, as escolhas claramente não foram coesas entre si. Isso é um fato, não uma opinião.

Como é possível que srN seja eleita a melhor jogadora de VALORANT do Brasil, enquanto bstrdd é a melhor jogadora do Brasil incluindo todas as modalidades ao mesmo tempo?

Se bstrdd é a melhor entre todas, obviamente deveria ser a melhor na própria modalidade. Ou então invertendo os papéis, se srN é a melhor do VALORANT, deveria ser ela ali concorrendo a melhor jogadora entre todas as modalidades, e não bstrdd.

Perceba que não há juízo de valor de quem deveria ter ganho o que, mas sim apenas a aplicação de uma lógica completamente simples e que não pode ser contrariada. Caso contrário, um erro crasso foi cometido. Faltou coesão.

Lembrando que isso não é exclusividade do PeB. No Brazil Game Awards, por exemplo, FalleN foi eleito o melhor jogador de esports do Brasil. E aqui sim, fazendo juízo de valor, o próprio Professor reconheceu em vídeo recente que ele não merece esse prêmio nem no Counter-Strike. O que dirá entre todas as modalidades.

Se o próprio FalleN reconhece isso, por que o colocaram lá? Cadê os jogadores do Rainbow Six que estão fazendo história ano após ano mundialmente? Com todo respeito, mas me parecem votos preguiçosos ao maior nome e não ao melhor do ano, como é proposto pelos prêmios e requer mais pesquisas e análises.

Isso sem contar alguns lobbies estranhos que nascem para empurrar indicados aos finalistas e até mesmo como vencedores. Fora do Brasil, há premiações em que isso é quase que escancarado.

Foto: João Ferreira/Ubisoft

Tem solução?

Está claro que temos um problema. Mas como resolvê-lo? A curadoria para o júri é um primeiro passo importantíssimo.

Depois, estabelecer critérios esportivos e de resultados mais claros, também é primordial. Isso porque muitas vezes os prêmios apenas falam “votem aí”, então cada um leva em consideração uma premissa diferente na hora de votar. Se cada um vai para um lado, no final o grupo não chega a lugar nenhum.

Ainda pensando no grupo, promover dinâmicas de grupos e debates entre o juri, também pode ser algo interessante para alinhamento.

No mais, é preciso vigia. Vigia nos tais lobbies citados anteriormente. E não é nada difícil saber quando existe um, pois com critérios bem estabelecidos, fazer uma análise técnica é tarefa até simples para quem entende do que está falando. No final, o resultado não tem como fugir demais do que é proposto.

Hipoteticamente, é impossível o jogador que foi campeão mundial duas vezes num ano não ser finalista e o que não ganhou nem título nacional, ser o vencedor. De novo, questão de lógica.

Lembrando também que nunca uma premiação irá agradar a todos. As pessoas pensam diferente e isso é ótimo e normal. No entanto, precisamos fugir de resultados bizarros.

A importância das premiações

Chegamos a conclusão de que temos alguns problemas vigentes. Então vamos pedir o fim dessas premiações? É claro que não!

Voltando ao exemplo do Prêmio eSports Brasil, se de um lado tivemos problemas, por outro mais uma vez vimos um palco belíssimo, bem apresentado, digno da grandeza do nosso cenário.

Palco o qual premiou as estrelas do nosso show. Aqueles que se esforçaram durante o ano inteiro e abdicaram de muita coisa para nos entreterem, trazer alegrias e levar as cores da nossa bandeira pelo mundo.

Nossas estrelas merecem sim premiações e serem celebradas. Especialmente quando falamos de algo do tamanho do PEB. Esta premiação impressiona ainda mais quando lembramos de onde viemos e vemos onde chegamos.

No fim das contas, retornamos aquela máxima de sempre. Podemos criticar? Com certeza. O que merece críticas não só pode, como deve ser criticado. Mas a mesma premissa é válida para o que é elogiável.


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