A paiN Gaming ergueu a taça da segunda temporada da Ignis Cup 2023 na noite deste sábado (29). Na Arena CBLOL, em São Paulo, o time conquistou o bicampeonato da organização no torneio inclusivo de League of Legends (LoL).
Em coletiva de imprensa pós série melhor de cinco jogos (MD5) que foi finalizada pelas tradicionais por 3 a 1 em cima da Rise Gaming, a Game Arena entrevistou o time, que contou sobre os percalços do split e abriu o coração mostrando gratitude aos envolvidos na conquista.
Um dos clubes mais tradicionais dos esports no Brasil, que estava no cenário quando tudo era mato, pode celebrar a glória de ser bicampeão da competição inclusiva mais importante da modalidade no país, mas o caminho não foi apenas tranquilo e com belas paisagens.
Pelas qualificatórias da segunda temporada da Ignis neste ano, a paiN sofreu na mão da Rise Gaming; e não foi pouco.
Muitos problemas e um objetivo: vencer
Na Goddess Tour 1, a equipe venceu pelo mesmo placar da final, mas no 2º e 3º, o elenco acabou tomando 2 a 0 em ambas ocasiões, inclusive, no último, acabou nem chegando no embate decisivo da disputa, sendo eliminada na semifinal pela Rise.
“Eu não consigo citar todos os problemas que a gente tinha contra a Rise porque eram muitos“, confessa juny.
A jogadora que detém o título de segundo maior MVP de toda história da competição teve dificuldades em puxar na memória as dificuldades, mas levantou pontos que foram reponsáveis por fazer “realmente a diferença na série” e que o time “conseguiu resolver melhor”.
“Eu não lembro de todos os problemas mas eu acho que o maior problema que a gente conseguiu resolver era o state das lanes e como a gente jogava a lane phase e fazia isso de acordo com o jungler”, complementa a atleta que atua no competitivo desde 2022.
Porém, nem tudo poderia ser só dificuldades e problemas a serem resolvidos, até porque, o título veio em forma de bicampeonato… mas, como é o processo de atravessar o inferno para alcançar o céu?
O saldo de confiança em demasia
“Eu sempre me senti muito confiante com a minha coach staff. Eu vim [para a paiN Gaming] e antes era o Djoko e o Totoro, o Totoro era ainda um pouco inexperiente mas ele falava muitas coisas boas, aprendi muito com ele também.”
“Agora nesse split a gente teve mais ajuda do Sarkis, o Sarkis é uma pessoa extremamente competente, ele é muito bom no que ele faz e faz a gente ter uma ideia muito clara do que a gente quer fazer no jogo, do que a gente tem que fazer, do que é bom e do que não é”, explicou Seiju.
A coletiva de imprensa pós resultados foi marcada por muitos agradecimentos por parte de todo o elenco e staff presente, que trocavam olhares de ternura, como se fossem realmente uma família que se ama e se apoia nas mais diversas situações.
Todo mundo ali fazia questão de mostrar o quão feliz estava não apenas por levantar o troféu, mas também de fazer isso com as pessoas certas; Seiju não foi diferente.
“Eu queria aproveitar esse espaço também para agradecer a minha coach staff. São muito bons, são pessoas que eu confio totalmente e tem um papel extremamente relevante na vitória que a gente teve hoje”, disse em meio à palavras encabuladas e carregadas de emoção.
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Com uma risadinha — e provavelmente em uma piada interna, a companheira Luna brincou: “também tem as pessoas que você errou junto, né?”. A top laner da paiN falou com carinho de Yupps, que tem a mesma função, só que na line-up do Academy.
“O pessoal da line do academy sempre ajuda a gente e sem a ajuda do Yupps… eu não sei, eu não seria tão boa assim. O yups é muito bom e eu me dou muito bem com ele, uma pessoa incrível, maravilhosa e queria agradecer ele também”, finaliza.
Foi a segunda final de temporada disputada pela jogadora que iniciou sua carreira competitiva na modalidade ainda em junho deste ano e que, além de já ser campeã, tem sido um dos destaques do time inclusivo da paiN Gaming em 2023.
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