Um dos assuntos que viralizaram na comunidade de LoL (League of Legends) no Brasil foi o da máfia de ingressos do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends), e, agora em 2025, da LTA Sul (The League of Legends Championship of The Americas). Schaeppi, caster da Riot Games Brazil, fez um vídeo comentando sobre o assunto.
“Obvio que não”, começou o profissional, que explicou que, assim em como qualquer esporte, seja tradicional ou não, torcidas organizadas compram ingressos e fazem escambo — ou seja, trocas — para que a maior quantidade de fãs daquela equipe consiga estar presente no evento.
“Máfia seria você ter algum esquema criminoso, alguma coisa errada que você tem algum tipo de benefício para conseguir ali burlar alguma regra.”
“Então o que muita gente fala por ver sempre as mesmas caras lá nas arquibancadas do CBLOL é que aqueles torcedores especificamente tem algum jeitinho, tem algum link, alguma coisa ali que eles fazem de errado para conseguir garantir esses ingressos. E gente… isso não existe. Não existe nenhum tipo de meio errado”, disse.
Os dois lados
Schaeppi disse que entende os dois lados da moeda, tanto das pessoas que não conseguem comprar, quanto das pessoas que compram e trocam com a torcida do seu time do coração. Inclusive, o jurista chegou a explicar por meio do Artiho 167, da Lei n 14.597 de 2023, que o que os fãs fazem não chega a ser classificado como cambismo.
“O cambismo é um ato de você comprar o ingresso para revender mais caro. O que acontece, na grande maioria das vezes, é que os torcedores só trocam entre si os ingressos”, explicou.
De acordo com o caster, existe o ato de cambismo tanto no CBLOL, quanto na LTA, mas que isso não é algo que as torcidas organizadas fazem, visto que, só realmente realizam a troca de ingressos entre si, sendo uma informação pública, inclusive.
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Espaço da arena deixa a desejar
Ainda de acordo com Schaeppi, por conta do tamanho da Arena da Riot Games em São Paulo, realmente é complicado conseguir ter muitos ingressos, visto que, são pouco mais de 100 lugares por dia de disputa e, considerando que são vendidos dois ingressos por CPF (Cadastro de Pessoa Física), cerca de apenas 55 pessoas conseguem comprar tickets para as partidas dos torneios no Brasil.
Schaeppi ainda explicou no video como funcionam os espaços do estúdio e como é inviavél financeiramente realizar uma reforma geral neste momento por conta de ser um valor milionário, complicando a situação ainda mais e toda questão da economia no Brasil. Confira: