A jornalista de esports Ashley Kang, especializada em LoL (League of Legends), acusou a organização sul-coreana T1 de tê-la colocado em uma “lista negra” após a publicação de uma matéria crítica envolvendo o CEO da equipe, Joe Marsh, e o jogador Oner, em 2022.
Segundo Kang, desde então, teve entrevistas canceladas por parte dos campeões mundiais e também perdeu acesso privilegiado à equipe em eventos, tais como o mundial de League of Legends.
A denúncia veio à tona em entrevista concedida ao apresentador Kim Seong-hoe. Kang revelou que, após publicar uma matéria expondo o uso de um servidor privado de Discord por parte de Marsh — no qual informações e imagens internas do time eram compartilhadas com fãs selecionados, sua empresa, a KORIZON, foi gradualmente excluída das agendas de mídia da T1.
Entre as imagens divulgadas estavam fotos sem camisa de Oner, que geraram comentários sexualizados no servidor. Marsh, na época, minimizou a situação dizendo que o conteúdo era parte de um serviço pago internacional.
Ashley disse também que, embora a T1 possa preferir veículos que façam coberturas positivas, o cerceamento de reportagens críticas representa um risco sério ao jornalismo esportivo: “Se eu pedir desculpas por reportar fatos, deixo de ser jornalista”.
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A figura considera voltar à Nova Zelândia e até abandonar a cobertura de esports, mas reconhece que deixar o cenário não por escolha, e sim por coerção, seria “desolador”. Por agora, disse ter recebido apoio da Riot Games e retomado, mesmo que de forma limitada, o acesso a entrevistas com jogadores da T1.
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