O caso de aliciamento de Ceos ganhou mais um capítulo esta semana. O jornalista Gabriel Oliveira, do GE, publicou uma reportagem mostrando mensagens trocadas entre Danilo Geraldi, ex-head de esports da KaBuM, e outros envolvidos no processo de negociação de jogadores revelaram tentativas de aliciamento de Denilson “Ceos”, suporte da LOUD, para que se transferisse para a organização.
As conversas, que fazem parte de um processo trabalhista movido por Danilo contra a KaBuM, indicam que o ex-executivo teria agido de maneira a contornar as regras antialiciamento do cenário competitivo, algo explicitamente proibido pelo regulamento de esports da Riot Games.
Na matéria, é possível ver uma das mensagens de outubro de 2023, Danilo revela que havia feito chegar a “contatos próximos” de Ceos o interesse da KaBuM no jogador, antes de a LOUD autorizar oficialmente a negociação com outras equipes.
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O ex-dirigente demonstrou estar ciente de detalhes internos sobre o salário proposto pela LOUD ao jogador, sugerindo que a remuneração oferecida pela KaBuM teria influenciado o interesse de Ceos. “Fiz chegar em contatos próximos dele que estamos dispostos a entender o que seria uma proposta justa por ele para ele voltar para a KaBuM“, escreveu Danilo em conversa com o CEO da KaBuM, Julio Cesar Trajano.
O regulamento da Riot Games proíbe qualquer tipo de negociação com jogadores ainda sob contrato, a menos que haja permissão expressa do clube. No entanto, as mensagens indicam que Danilo e a KaBuM estavam cientes das intenções de Ceos antes da liberação oficial pela LOUD, o que levanta questionamentos sobre a conformidade com as regras do mercado de transferências no CBLOL.
Em resposta às acusações, a KaBuM reafirma seu compromisso com a ética e as normas estabelecidas pela Riot, enquanto Danilo nega qualquer envolvimento em aliciamento, defendendo que as conversas foram dentro dos “limites éticos e legais.”
O caso ganhou repercussão no cenário, especialmente após a transferência de Ceos para a KaBuM, que se concretizou em novembro de 2023. A Riot Games, até o momento, manteve-se em silêncio sobre a investigação, enquanto a LOUD afirmou que já havia levantado questões sobre o aliciamento, mas nada mais a ser acrescentado. O desenrolar desse episódio pode afetar a reputação das organizações envolvidas e trazer à tona discussões sobre a ética nas negociações dentro do ecossistema competitivo dos esports.



