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Foto: reprodução/Riot Games - Bruno Alvares

LoL: Ceos ganhava alto salário na KaBuM!

Exclusivas mensagens de processo trabalhista revelam os bastidores da transferência de Ceos, um dos maiores nomes do CBLOL, para a KaBuM!

Thulio Bastos •
25/07/2025 às 18:30, atualizado há 3 meses
Tempo de leitura: 3 minutos

A transferência de Denilson “Ceos” da LOUD para a KaBuM!, que agitou o cenário competitivo brasileiro de League of Legends no fim de 2023, ganhou um novo dado revelador. De acordo com informações obtidas pelo jornalista Gabriel Oliveira, o suporte acertou um salário mensal de R$ 65 mil ao assinar com a KaBuM!, o que coloca Ceos entre os jogadores mais bem pagos da época no CBLOL. As mensagens reveladoras fazem parte de um processo trabalhista movido por Danilo Geraldi, ex-diretor da KaBuM!, que detalha o processo de negociação e os valores discutidos para convencer o jogador a deixar a LOUD.

Apesar da LOUD não ter liberado oficialmente Ceos para negociar com outras equipes, as conversas indicam que o interesse da KaBuM! era claro. Embora a organização tenha sido inocentada pela Riot Games após investigação sobre possíveis práticas de aliciamento, a revelação do valor do salário de Ceos gerou polêmica, especialmente considerando os resultados abaixo das expectativas da KaBuM! no CBLOL 2024, onde a equipe terminou o primeiro split em 5º/6º lugar e ficou em 7º no segundo split. O alto valor do contrato de Ceos chamou a atenção do mercado e das próprias organizações envolvidas.

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Jean, cofundador da LOUD, comentou sobre a situação em suas redes sociais, reforçando o compromisso da organização com a sustentabilidade financeira e a valorização dos jogadores. A KaBuM!, por sua vez, também se posicionou, destacando seu compromisso com as regras do cenário competitivo de LoL e com a ética nas negociações. A LOUD, em nota, reiterou que já havia trazido à tona os fatos relacionados ao caso, mantendo seu foco nos próximos splits.

Enquanto Ceos e a Shopify Rebellion, sua nova equipe, não se pronunciaram sobre a apuração, Danilo Geraldi negou qualquer envolvimento em práticas de aliciamento, defendendo que as conversas realizadas no mercado de transferências foram sempre dentro dos limites éticos e legais estabelecidos pela Riot Games. A discussão sobre os altos salários e a ética nas negociações continua a ser um tema quente no ecossistema dos esports.


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