Todo meio de temporada é a mesma coisa, ao menos nos últimos anos de competitivo no Brasil. A LOUD começa o segundo split do CBLOL (Campeonato Brasileiro de League of Legends) de fininho e conformo o torneio passa, vai se tornando cada vez mais forte.
Mas… por que será que isso acontece? A reportagem da Game Arena conversou com Robo, top laner do time, sobre as vantagens e desvantagens de disputar o MSI (Mid-Season Invitational), campeonato internacional que acontece entre os dois splits da temporada anual.
Novo patch, novo jogo
Os patch notes são uma parte muito importante do League of Legends (LoL), principalmente quando falamos de jogar em alto nível. Duranta a entrevista, o maior campeão de CBLOL da história citou sobre como as atualizações do game acabam afetando no gameplay, afinal… quando temos mudanças consideráveis de patch, o LoL é praticamente um novo jogo.
“Cara, como você disse, tem muitos bônus e ônus. Acho que eu um ônus que é bem grande também é a mudança de patch, a gente sempre joga no live, eu acho que são dois ou três patchs para a frente já do que a gente estava jogando no MSI, então… muda muita coisa. Normalmente eles fazem patchs que mudam bastante no primeiro e segundo split”, explica.
A maior mudança de patch notes do game geralmente acontece no fim do ano, em que todos os jogadores ficam confusos com a grande quantidade de informações do game que são alteradas, porém, as novidades do meio do ano também são responsáveis por trazer novos horizontes em Summoner’s Rift.
O lado negativo
Disputar o MSI faz com que a organização que participa do campeonato acabe tendo um tempo mais longo de trabalho. Ao fim do primeiro split do CBLOL, enquanto todos os outros times tiram férias e descansam para o próximo campeonato, o time que vai para o internacional precisa lidar com viagens para outros países e continuar treinando. Por exemplo, Robo só está tendo chance de começar a aprender com o novo Skarner agora.
“São muitas coisas novas que você precisa adaptar: campeões novos, como por exemplo, o Skarner, que é completamente novo para mim. Eu tô começando a aprender ele agora. Acho que coisas que são ruins, [por exemplo, é] o jet lag, como você disse…. o tempo de descanso, tudo isso é ruim, mas o lado bom é que a gente tá treinando contra os melhores times do mundo”, pontua.
Sob o prisma positivo
Robo contou também sobre os lados positivos de estar no MSI enquanto outros oponentes do cenário brasileiro descansam da primeira temporada anual do CBLOL: “A gente tá aprendendo coisas novas, a gente tá desenvolvendo o nosso nosso jogo coletivo, não necessariamente os melhores picks para o segundo split, mas o jogo coletivo, no geral, a gente melhora bastante”.
Evoluir a gameplay, aprendendo estratégias internacionais e jogando profissionalmente contra pro players de outros países faz com a LOUD alavanque ainda mais o seu jogo quando retorna para o Brasil, mas… vale a pena tanto esforço?
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Sacrifícios de um campeão
De acordo com o top laner da verdinha, é uma balança. Ir para o MSI faz com que o time tenha menos tempo de descanso e acaba impactando no desempenho no início do segundo split do CBLOL, porém, mesmo assim, são sacrifícios que um campeão tem que fazer com leveza.
“São coisas que tem lados positivos e negativos, como tudo e eu acho que é tranquilo, assim a gente pode começar um pouco mais lento, só que acho que no decorrer do campeonato, a gente consegue aplicar o que a gente aprendeu lá e acaba ficando ainda mais forte. Para mim, é uma balança de sacrificar um pouquinho esse campeonato para ter um desempenho melhor depois; acho que é tranquilo [ser] assim”, revela.
A LOUD enfrenta a Vivo Keyd Stars pela sétima rodada da competição, neste sábado (22). Já no domingo (23), irá disputar série contra a FURIA, em jogos válidos pela quarta semana da fase de grupos do último CBLOL da história.
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