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CBLOL 2023: “A gente não julga que a parte mental seja sinceramente a mais importante”, diz Dionrray
League of Legends
Foto: Reprodução/Riot Games

CBLOL 2023: "A gente não julga que a parte mental seja sinceramente a mais importante", diz Dionrray

Siouxsie Rigueiras •
05/09/2023 às 21h29, atualizado há um ano
Tempo de leitura: 7 minutos

Em clima de pré grande final do CBLOL 2023 (Campeonato Brasileiro de League of Legends), a paiN Gaming realizou uma coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira (05), em que falou um pouco mais sobre os preparativos para a série contra a LOUD neste segundo split.

A redação da Game Arena separou as melhores respostas de João Pedro “Dionrray” Barbosa, um dos coachs da organização, levantando pontos relevantes sobre preocupações do elenco, o trabalho psicológico que a equipe tem tido e até mesmo uma breve análise da evolução do time na caminhada do torneio.

Seguindo as conversas da comunidade, o fator psicológico tem sido muito abordado quando falamos dos confrontos entre os painzetes e a verdinha. O treinador explicou um pouco mais sobre o acompanhamento nesta reta final do torneio:

“Por ser um período que os treinos são um pouco diferentes, a nossa rotina é um pouco diferente. A gente consegue ter sim um acompanhamento mais próximo e mais recorrente com a nossa equipe de psicologia.”

“Então… é mais ou menos por aí que tá a nossa rotina. Tá aí a mudança: uma preparação mais focada realmente no momento final, final do CBLOL, e com uma recorrência um pouquinho maior pela rotina de treinos”

“E também pela nossa equipe de psicólogos que vai viajar com a gente também para Recife. Então, vão ser encontros mais recorrentes, um trabalho mais próximo ali também presencial”.

Foto: Reprodução/paiN Gaming

Quem acompanha o competitivo de League of Legends (LoL), sabe que o trabalho mental é um elemento essencial a ser trabalhado, principalmente em séries melhor de cinco jogos (MD5). Dionrray disse que não é o foco principal da equipe, mas que é uma das coisas que estão sendo balanceadas:

“A gente não considera que tem um ponto específico que culminou nas nossas derrotas nas séries anteriores. Cada série ou cada final acabou tendo sua particularidade claro, mas são muitas coisas envolvidas.”

“Seria, inclusive, tirar o mérito do nosso adversário se a gente falasse que a gente perdeu pela parte estragégica ou, pelo draft, ou só pelo mental. Então, são vários pontos, que obviamente a gente tá levando todos em conta para essa final, se preparando o melhor possível em todas.”

“Fazendo análise dos splits anteriores e o que a gente errou ou que a gente consegue melhorar em cada categoria e a gente não julga que a parte mental seja sinceramente a mais importante porque teve um momento que mentalmente a gente tava muito bem mas que mesmo assim a gente perdeu, seja final ou seja outra série porque estratégicamente talvez a gente não tivesse tão bem preparados.”

“Então, a gente tá tentando cobrir todas as lacunas da maneira que a gente consegue para ser um time mais regular e mais estável do que a gente apresentou nas últimas séries contra eles”.

Foto: Reprodução/Riot Games

A paiN tem sido consistente contra a maior parte das equipes que competem ao campeonato, mas quando o assunto é LOUD, a história é um pouco diferente. Segundo o treinador, não é tão fácil descobrir o motivo da equipe ter um tipo de “trava” contra a verdinha.

“Não dá para atribuir à alguma coisa específica porque se fosse algo simples, algo muito objetivo, seria simples para a gente também. Então… seria um problema de fácil resolução.”

“Não dá para negar que a LOUD é superior a todos os outros times do CBLOL, os nossos adversários. É um time que tem mais facilidade em punir a gente dentro de jogo, é um time que é mais difícil de ser punido também simplesmente porque eles são melhores que os outros times que a gente enfrenta normalmente durante o CBLOL” disse.

 

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Falando nisso, existe o temido 3 a 0, que já ocorreu em outras duas finais do torneio, justamente para os loudetes.

A comunidade levantou recentemente a importância do jogo que abre o confronto acabar impactando o andamento da série e para o treinador, o peso existe sim, porém, para ambos elencos.

“Acho que sim para as duas equipes no geral, mas eu meio que atribuo isso à qualquer MD5 importante, principalmente na final. Você começar com o pé direito, você começar ganhando, te dá muita vantagem”, afirmou, explicando também que a vantagem pode ocorrer no mental e nos pontos estratégicos.

Neste sábado (09), a LOUD e a paiN Gaming se enfrentam em um confronto histórico para o competitivo brasileiro de League of Legends. A partir das 13h, a série MD5 acontece presencialmente no Geraldão, localizado em Recife, Pernambuco.


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