O jogador de Dota 2 da PARIVISION, Vladimir “No[o]ne” Minenko, revelou em uma de suas lives o alto custo emocional que a carreira competitiva pode exigir dos jogadores.
Segundo o jogador ucraniano, desde que ingressou no cenário profissional, ele sente que seu “hormônio do estresse está sempre ativo”:
“Acho que meu hormônio do estresse está constantemente ativado. Qualquer atleta ou pessoa que se dedica profissionalmente a algo no esporte ou no eSports provavelmente sente isso. O estresse é muito mais intenso e está sempre presente na sua mente, porque o Esports é extremamente desgastante para o sistema nervoso.” – afirmou o jogador.
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Além disso, Minenko detalhou a rotina e o estilo de vida dos jogadores profissionais, apontando-os como fatores que contribuem para esse estado de tensão.
“Imagine uma vida em que você acorda todos os dias e joga dez partidas públicas diárias, muitas das quais você não gosta porque as pessoas jogam mal, estragam a partida ou falam demais. Ao mesmo tempo, você quer alcançar o sucesso e precisa enfrentar outros profissionais que treinam tanto quanto, ou até mais, do que você. E seu objetivo é vencê-los dia após dia, criando novas estratégias constantemente. Tudo está em jogo. Se você começa a jogar mal, ninguém mais vai querer você.” – disse o Carry.
Recentemente, uma pesquisa da universidade de Sheffield, na Inglaterra, revelou que alguns jogos, como o Counter-Strike 2 (CS2), é benéfico para o desenvolvimento do cérebro, já que os jogadores profissionais processam informações rapidamente e com alta precisão em tarefas repetitivas.
Já No[o]ne teve seu nome ventilado a rumores na última semana envolvendo um possível interesse em integrar a Team Spirit, uma das equipes mais prestigiadas do cenário de Dota 2. No entanto, de acordo com informações de bastidores, a gestão da organização não aprovou sua solicitação.
Comandado pelo brasileiro Filipe Astini, o jogador conquistou recentemente o título da ESL One Bangkok 2024.
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