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Foto: EPL.

Dota 2: equipe é desclassificada da EPL após escândalo de manipulação de resultado

Jogador da Quantum foi acusado de manipular resultado após vídeo; EPL confirma banimento

Thulio Bastos •
30/06/2025 às 18:48, atualizado há 5 meses
Tempo de leitura: 4 minutos

A organização Quantum anunciou na noite do dia 30 de junho, às 21h CET, a remoção de Dmitry “Lukas” Davydov de sua escalação principal. A decisão veio após o jogador ser acusado de conduta antidesportiva, levando à desclassificação da equipe da European Pro League Season 27 (EPL S27).

Em comunicado oficial, a Quantum se desculpou com companheiros de equipe, adversários e organizadores da EPL, reforçando seu compromisso com os princípios do jogo limpo:

Pedimos desculpas aos nossos companheiros, adversários e organizadores do torneio pelo ocorrido. Condenamos qualquer forma de trapaça, continuamos comprometidos com o fair play e estamos abertos a cooperar com os organizadores para esclarecer a situação. Obrigado a todos que apoiam os esportes eletrônicos justos.” — Quantum

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Entenda o caso

As acusações surgiram após o jogador substituto Krinzhik divulgar um vídeo, no qual Lukas, supostamente em conversa após uma derrota, faz afirmações suspeitas como: “Nós fizemos isso”, “quais eram as odds?”, “me chama no privado”. As falas levantaram sérias dúvidas sobre uma possível manipulação de resultados.

Com a repercussão, a organização do campeonato iniciou uma investigação interna e optou pela desclassificação imediata da Quantum. Os materiais já foram encaminhados à Valve e a outros organizadores de torneios para possíveis ações adicionais.

Histórico do jogador

Dmitry “Lukas” Davydov acumulou cerca de US$ 20 mil em premiações durante a carreira. Antes do caso com a Quantum, nunca havia sido oficialmente investigado por envolvimento em esquemas de “322” (gíria da comunidade para manipulação de resultados), embora houvesse suspeitas da comunidade durante sua passagem pela Nemiga Gaming. O manager da equipe, zverHDD, chegou a afirmar que havia conversado com o jogador, recebendo garantias de sua inocência — agora colocadas em dúvida.

Repercussão e debate no cenário

Este novo episódio acende novamente o alerta sobre a falta de fiscalização efetiva em torneios tier-2, onde a fiscalização é mais branda e os incentivos à trapaça, muitas vezes, maiores. Organizações e fãs cobram maior transparência, regulamentação e monitoramento por parte de operadoras de torneios e da própria Valve.


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