A estrela do Dota 2 e a Evil Geniuses fazem batalha judicial desde março. Audiência foi marcada para novembro
Um dos maiores jogadores da história do Dota 2, o paquistanês Syed ‘SumaiL’ Hassan e a sua ex-equipe Evil Geniuses travam uma batalha na justiça norte-americana desde março, com a audiência do processo sendo marcada nesta segunda-feira (11).
Após seis meses de petições iniciais sendo protocoladas pelas partes do processo, a justiça dos Estados Unidos marcou a audiência para o próximo dia 6 de novembro, com jogadores profissionais sendo citados para testemunhar, como nos casos de Universe, Fear e Arteezy, além do ex-COO Philip Aram e o ex-CEO Peter Dager.
As informações foram publicadas pelo jornalista Richard Lewis, uma das maiores referências informativas do mundo dos Esports. Ele, inclusive, foi o responsável pelo vazamento do desenvolvimento Counter-Strike 2 por parte da Valve.
SumaiL x EG
A briga judicial entre SumaiL e Evil Geniuses se dá por conta da aquisição da empresa Peak6, que era do jogador paquistanês, por parte da organização norte-americana. Na época, SumaiL havia ficado com 265 mil ações ordinárias e 106 mil ações ordinárias restritas.
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O advogado do jogador afirma no processo que ninguém, exceto membros da Pek6, recebeu unidades preferenciais dessas ações, que daria ao seu cliente um pagamento maior em dividendos e reivindicações mais robustas sobre os ativos da liquidação.
Nos processo judicial, SumaiL alega que essas ocorrências foram caracterizadas como “quebra de contrato” e “fraude” por parte da EG. Outra parte do processo engloba a saída de SumaiL da equipe, em novembro de 2019, quando a organização apresentou uma cláusula de rescisão mútua que liberaria o jogador das obrigações do mesmo.
O advogado do jogador afirma que a organização “impôs obrigações e confiscos severos” para que SumaiL deixasse o time, que para eles foi julgado como “injustos” depois, uma vez que existiam “desequilíbrio de poder” na negociação e “numerosas irregularidades e discrepâncias”, forçando o paquistanês a desistir de seus valores a receber.
A resolução de problemas contratuais sendo decidida na justiça comum não é uma novidade no mundo dos Esports. Porém, o processo SumaiL e Evil Geniuses poderá ser um marco para as ações futuras dessa natureza na indústria dos jogos eletrônicos.
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