A Evil Geniuses começou o RMR Américas de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) surpreendendo a Imperial e quase fez o mesmo com a FURIA. Dois feitos e tanto, para um time que chegou ao torneio de “segunda chamada”. Ambos os jogos impressionaram o público, mas nem tanto ao drop, da própria FURIA, que tem uma explicação para isso.
De acordo com o jogador, a situação instável do elenco e chegar na competição de última hora, são dois fatores que acabam motivando o time a jogar sem nenhum medo ou pudor.
“Nós já esperávamos um jogo complicado contra eles, apesar de saber que eles estão procurando um novo jogador e provavelmente não estão treinando com essa line. Era um time que não tinha muito a perder e vinha mais confiante, com plays agressivas e bem soltos no jogo.
O problema é que quando um time joga assim e as coisas dão certo, cria-se todo um momento, que foi quando eles estavam na frente em 6 a 1. Foi nessa hora que conversamos e falamos que não poderíamos deixá-los jogar da forma que queriam e precisaríamos abrir mais pra trocar tiro, fazer plays agressivas também e comandar mesmo o jogo, porque fazendo isso seríamos melhores do que eles. E foi o que fizemos, pois conseguimos voltar de CT.”
Mesmo começando muito atrás, a FURIA voltou bem para a partida como contra-terrorista e venceu a primeira metade em 8 a 7. A segunda também não foi fácil, mas drop atribui a dificuldade a pontos diferentes.
“De TR eu diria que os rounds que perdemos foram um pouco de falta de sorte. Perdi uma trocação que não podia em um forçado, no 1 vs 3 me comuniquei mal com o yuurih… Mas tirando essas coisas, foi um TR bom. Conseguimos executar o que tínhamos, conversamos bastante no meio de round, tomamos boas decisões individuais e finalmente vencemos essa EG que vinha nos vencendo nas duas lines”, opinou drop.
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Com esta vitória garantida, a FURIA passa a jogar apenas melhores de três (MD3) na competição. Para drop, este é um ponto que beneficia os panteras daqui para frente.
“Na MD1 é tudo muito crucial – é um pistol, um forçado, um eco que você perde muita arma e a economia fica ruim…”, explicou drop enquanto exemplifica. “Já na MD3 há mais espaço para cometer erros, por assim dizer, e mesmo com erros fatais em um mapa, dá pra buscar o resultado mesmo que seja no próximo. Então, acredito que pra gente é bacana sentir que estamos mais soltos pra jogar, nos dá até uma confiança a mais. É bom ter essa gordurinha pra queimar”, completou.
Nada está garantido para a FURIA neste RMR. Ainda assim a posição do time na competição tornou-se confortável. Com calma, o time volta para o hotel e se preparada para o próximo desafio, mesmo sem saber exatamente qual será.
“Agora vamos analisar o jogo de hoje e acertar o que erramos, enquanto ainda não sabemos com quem jogaremos contra amanhã. Também vamos assistindo aos jogos, fazendo as contas e tentando acertar contra quem vamos jogar. Depois que soubermos, vamos fazer uma preparação específica, entender como o adversário joga e chegar prontos amanhã pra garantir essa vaga no Major”, falou o jogador de forma confiante.
A FURIA volta a jogar no Américas RMR já neste sábado (8), ainda sem horário e adversário definido. O confronto vale vaga no BLAST Paris Major 2023 para o vencedor, enquanto a vitória não tira chance de classificação, mas já define que esta equipe não chega no mundial com status de Legend.
Toda a entrevista com Drop também foi gravada em vídeo. Todos que preferirem consumir o conteúdo desta forma, podem assistir pelo canal do Youtube da Game Arena.
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