Jogadores que atuarem em torneios ESL por outra equipe podem perder Major de Paris
O executivo responsável por uma das principais agências de jogadores de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e de todo o esporte eletrônico, Jérôme Coupez revelou em uma publicação no Twitter na última quinta-feira (26) que uma regra da ESL pode impedir que jogadores disputem o BLAST Paris Major 2023.
To all the players who are considering being registered as a “sub” for EPL teams ⚠️
BE AWARE that it seems you CAN’T participate in the RMR Open Qualifiers (even as a mix) or you won’t be able to stay registered/sub, in the EPL.
Even if RMR/Major is not part of ESL PRO TOUR.
— Jérôme Coupez #PlayersFirst 🇫🇷 (@Jerome_Coupez) January 27, 2023
Jérôme Coupez citou disse que jogadores que forem registrados para uma equipe na ESL Pro League 17 não poderá participar da classificatória para o Major de Paris por outro time. A afirmação do executivo vai ao encontro da seção 2.2.2 do livro de regras do ESL Pro Tour.
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“Para um jogador competindo nas competições ESL Pro Tour ter um contrato ou acordo para competir em torneios profissionais (competições que concedem pontos para o ESL World Ranking, têm premiação significativa ou alto valor ou prestígio) com duas ou mais equipes é terminantemente proibida”, afirma o livro de regras.
Isso quer dizer que mesmo sem fazer parte do ESL Pro Tour, o BLAST Paris Major 2022 acaba se enquadrando naquilo que a ESL Chama de “premiação significativa ou alto valor ou prestígio”. Desta maneira, os jogadores acabam sendo proibidos indiretamente de poder participar do Major caso tenha sido inscritos por outras equipes em torneios ESL.
Extremamente restritiva, a regra da ESL também afeta jogadores que não tenham realizado um contrato formal junto à organização. Para isso, basta que ele tenha se apresentado em um torneio com a equipe para ser considerado como possuindo “um acordo para competir em torneios profissionais”.
Respondendo à publicação de Jérôme Coupez, Ulrich Schulze, vice-presidente do grupo ESL FACEIT, chegou a confirmar a informação trazida pelo CEO da agência. Contudo, ele optou por apagar o comentário ao reiterar que também não vê motivo para que a formação de times no ESL Pro Tour causem impacto no classificatório para o Major de Paris.
Em outra publicação, Schulze disse que apagou o comentário porque a ESL está analisando a regra e a aplicação de forma prática. Ou seja, é possível que os comissários e membros da organizadora optem por realizar uma mudança para impedir que os jogadores sofram as consequências e não consigam atuar no BLAST Paris Major 2023 de CS:GO.