Após o título da Vitality, apEX falou sobre cadiaN entrando com a bandeira e pregou foco para vencer o Major em casa
A Team Vitality foi a grande campeã da IEM Rio 2023. O time liderado por apEX faturou o seu primeiro caneco em solo nacional e na temporada, se consolidando como top 2 mundial e chegando embalada para disputar um Major em casa, o último da história do Counter-Strike Global Offensive.
Após a conquista do título na Jeunesse Arena, o in game leader da equipe falou com exclusividade ao portal. apEX foi questionado na entrevista sobre o que representava o título para o time no Brasil, dizendo que a equipe teve poucas chances de conquistar um título aqui.
“Bem, nós não tivemos muitas chances de jogar, é a segunda vez com o time. Então, estamos obviamente super orgulhosos de toda a equipe. Nós jogamos muito bem hoje no mundial. Significa muito ganhar campeonatos de qualquer forma, eu só estou muito feliz com a performance do time, todo mundo jogou bem e jogamos bem como um time. Estamos realizados.” – disse apEX.
O IGL da organização francesa também falou sobre como se sentiu no nosso país, afirmando que a vista do Cristo Redendor foi a “melhor de toda a sua vida” e que as pessoas são muito “gentis e amáveis”.
“Eu não vou mentir, eu fui ao Corcovado, foi um prazer, como todos vocês. Eu nunca tive uma visão melhor em toda a minha vida, aquilo foi lindo, as pessoas são insanas e eles estavam torcendo por nós, eles nos amam, então não posso reclamar, estou muito feliz. As pessoas foram muito gentis e amáveis. Então, eu amo o Brasil e nunca conseguiria falar o suficiente sobre disso.” – revelou.
Perguntado sobre a possibilidade de novos torneios no Brasil, apEX falou que adoraria voltar, apesar da viagem longa de avião da Europa para cá. Ele elogiou o páis e disse que adorou o clima do Rio de Janeiro.
“Obviamente, é uma viagem longa para nós no avião, são 12/13 horas de voo. Mas, claro, sempre é um grande prazer jogar aqui. A atmosfera é legal, o país é legal, é bem mais quente que na Europa. Então eu adoro o clima e sim, mais torneios no Brasil seria ótimo.” – afirmou o capitão.
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Sobre a decisão da IEM Rio 2023, apEX falou um pouco sobre a sua escolha de mapa para o confronto, revelando que a escolha da Vertigo estava clara em seu planejamento, já que a Heroic esperava uma Nuke por parte do time francês.
“Bem, eu iria escolher Vertigo, não sei se eles esperavam, pela nossa perfomance no mapa, talvez eles esperavam uma Nuke e eu acho que nós jogamos muito bem, não tivemos momentos ruins. E, é claro, a Heroic é um ótimo time também e nunca é fácil jogar contra eles, mas no geral eu acho que jogamos muito bem. Um pouco sem cuidado no começo na Inferno, mas o resto vencemos de forma bem convincente.” – revelou apEX.
Na sequência, apEX farpou cadiaN afirmando que o capitão do time dinamarquês tentou conquistar a torcida brasileira entrando com uma bandeira do país, mas que ele sabia que o apoio dos fãs seria para o seu time. Ele disse que a Vitality “não precisou disso” e ele “não se importou” em conquistar os fãs brasileiros.
“Ele tentou conquistar a torcida brasileira entrando com a bandeira, mas não precisávamos disso. Nós sabíamos que a torcida iria estar conosco e eles nos amam. Então eu realmente não me importei de conseguir mais, pois sabia que estariam conosco.” – disse.
Olhando para o futuro, apEX pregou foco para conquistar um Major dentro de casa, na França. Ele afirmou que, a partir de amanhã, já estará trabalhando para melhorar o desempenho da equipe para conquistar o tão sonhado título do BLAST.tv Paris Major 2023, que acontecerá 8 e 21 de maio, na capital de seu país natal.
“Claro, estamos mais confiantes, obviamente já estaremos focados amanhã, pois hoje vamos comemorar e amanhã esquecemos. Temos que nos preparar para o Major, precisamos trabalhar nossa performance. É um Major na França, em meu país e eu quero arrasar, então vamos dar o nosso melhor.” – concluiu.
Por fim, apEX agradeceu a torcida brasileira pelo apoio que recebeu e disse que foi um prazer ganhar um troféu em solo nacional, finalizando a entrevista arranhando um português, de forma carismática, com um “obrigado”.