Foto: Reprodução/DualShockers
Submarino de Gabe é o único que poderia fazer um resgate tripulado do veículo perdido no Oceano Atlântico
O que Gabe Newell, um dos fundadores da Valve, teria relacionado com o submarino perdido no Oceano Atlântico? Grande figura por trás da empresa responsável pelo Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e outros jogos de sucesso, Gabe é o único que possui um submersível tripulado que alcança a mesma profundidade que o Titan, que se perdeu enquanto realizava uma expedição para o Titanic.
A profundidade extrema envolvida no acidente fez com que o processo de busca pelo submersível se tornasse ainda mais complicada. Na manhã desta quinta-feira (22), inclusive, esgotou o prazo de oxigênio que ele conseguia armazenar, impossibilitando ainda mais as chances de encontrar qualquer sobrevivente.
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Como se o prazo para encontrar o submarino não fosse curto o suficiente, a falta de material para conseguir realizar o resgate se tornou outro fator determinante. Em todo o mundo há apenas um outro submersível capaz de alcançar tamanha profundidade: o DSV Limiting Factor. E é justamente neste ponto que Gabe Newell se tornaria a única pessoa do mundo que poderia ajudar.
O DSV Limiting Factor é um veículo tripulado de submersão profunda que foi fabricado pela Triton Submarines. Atualmente, é propriedade e operado pela organização de pesquisa oceânica Inkfish. Acontece que a Inkfish é um outro projeto que é dirigido por Gabe Newell, um dos fundadores da Valve. Ele é o único veículo que atingiu o ponto mais profundo de todos os cinco oceanos, incluindo o Challenger Deep.
Ele também já visitou o Titanic anteriormente, o que tornaria possível encontrar o Titan caso ele fosse localizado pelas equipes de resgate. Contudo, mesmo que o Limiting Factor consiga alcançar o Titan, é improvável que ele seja capaz de resgatar quem está a bordo. Isso porque não há uma maneira viável de transferir alguém de um veículo para outro naquela profundidade sem destruir ambos.
No entanto, simplesmente localizar o Titan para entender o que pode ter acontecido já seria uma informação útil e poderia trazer algum alívio para as famílias dos passageiros que seguirão aguardando por respostas mesmo que o prazo de oxigênio dentro do submarino já tenha se esgotado.
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