ESL demonstrou o desejo de voltar a realizar exames de antidoping em grandes eventos de CS:GO
Um dos grandes nomes por trás de grandes competições de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), Ulrich Schulze, vice-presidente do grupo ESL FACEIT, revelou nesta quinta-feira (9) que tem o desejo de fazer com que os jogadores voltem a fazer exames antidoping com frequência em grandes eventos.
A afirmação veio em um comentário realizado na publicação de Vladislav “nafany” Gorshkov. O jogador da Rússia afirmou que entre 2016 e 2017 era comum que os profissionais fossem expostos a testes antidoping em partidas online. Como resposta, Ulrich afirmou que a estrutura responsável pelos testes foi afetada durante a pandemia do Covid-19.
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“Fizemos testes de doping em nossos eventos com frequência até o início de 2020 e continuaremos fazendo isso. Simplesmente tivemos que recuperar a infraestrutura depois que o período da Covid afetou a equipe e as instalações que o ESIC usava anteriormente para isso”, disse o vice-presidente do grupo ESL FACEIT.
We did doping tests at our events frequently all the way up to early 2020, and we are going to continue doing it – we simply had to get the infrastructure back up after the Covid period impacted both staff and facilities EISC had previously used for this. https://t.co/gvErorT4Yh
— Ulrich Schulze (@theflyingdj) March 9, 2023
Outros jogadores como Jonathan “EliGE” Jablonowski, Benjamin “blameF” Bremer e Aurimas “Bymas” Pipiras também entraram na discussão. O primeiro disse que este tipo de exame era comum antes do Covid-19 se chegasse ao stage. Enquanto isso, os outros dois destacaram que precisaram realizar estes exames durante os playoffs da IEM Cologne 2022.
A implementação de exame antidoping no CS:GO não é uma novidade. A ESL One Cologne 2015 foi a primeira competição a receber um teste antidoping aleatório. Na época e nos anos seguintes a ESL havia firmado uma parceria com a Nationale Anti Doping Agentur (NADA) e a World Anti Doping Agency (WADA) para a realização dos exames.
Os testes tinham como objetivo procurar qualquer neuro estimulante que tivesse sido utilizado pelos jogadores antes ou durante a partida. Entre eles o Adderall, um remédio que estimula a atividade cerebral e já foi utilizado por jogadores de Counter-Strike.
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