Acordo tornou mais fácil para os treinadores recorrerem e foi trunfo para o desbanimento de guerri e Apoka
A Comissão de Integridade dos eSports (ESIC) e a desenvolvedora do Counter-Strike Global Offensive Valve entraram em acordo para que as punições aos treinadores do jogo sejam determinadas pelas mesmas regras.
O foco foi famoso bug do coach, que baniu inúmeros treinadores do FPS, entre eles dois brasileiros: Nicholas “guerri” e Alessandro “Apoka”. Antes, a Valve determinada as suas punições e a duração das proibições aos infratores com base em suas próprias convicções, sendo elas muitas vezes extremamente duras.
Ela não considerava o sistema de que os treinadores acusados fossem propensos a cooperar com as investigações, poderia receber uma punição menor. Como, por exemplo, o fato de algum treinador ter utilizado o bug e não conseguido nenhuma vantagem contra o adversário, caso o coach pudesse provar.
Com o acordo com a ESIC, alguns pontos ficaram mais claros para as punições dos profissionais. As regras ficaram um pouco mais brandas, dando espaçoa o diálogo e a possibilidade dos treinadores conseguirem provar a sua inocência, fazendo assim com que a Valve reduzisse ou até acabasse com a punição.
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O acordo foi um trunfo utilizado pelos advogados da FURIA no caso de guerri, que conseguiu o desbanimento do coach nessa semana. Caso as duas organizações competentes não tivesse entrado nesse acordo, o treinador continuaria banido até a temporada 2024.
Apesar de uma sinalização mais suave da ESIC e da Valve com relação a isso, as investigações por parte da comissão continuam. Em contato com a Dust2.us, o comissário especial da ESIC, Ian Smith, afirmou que a comissão queria chegar a um entendimento com a desenvolvedora antes que fossem tomadas novas decisões sobre outros casos do uso do bug.
Isso também é uma forma de limpar a imagem de ambas as empresas com relação ao caso, já que as punições extremamente severas foram motivos de insatisfação da comunidade, principalmente a brasileira. O perdão ao caso do treinador HUNDEN antes dos treinadores brasileiros e a parceria da ESIC com uma casa de apostas foi motivo de revolta da comunidade de CS:GO.