API de itens do Counter-Strike vaza possível montante pago pela Valve aos programadores dos novos mapas do jogo
Um vazamento nas redes sociais no fim da tarde da última quarta-feira (8) informou um possível pagamento da Valve pelos mapas Anubis e Tuscan, ambos sendos comprados pela desenvolvedora por U$ 150 mil dólares.
A publicação foi feita pelo programador da steam Pavel Djundik. Ele conta com mais de 18 mil seguidores no Twitter e divulgou um print do código-fonte do jogo, que consta o montante pago a quem desenvolveu os mapas citados.
“A API do esquema de itens do CS:GO inclui coisas internas por qualquer motivo, o que inclui coisas como: pagamento único pelo mapa ‘de_anubis’ (USD $ 150.000,00). Pagamento único pelo mapa ‘de_tuscan’ (USD $ 150.000,00)” – dizia o tweet de Pavel.
Ele ainda explica que a Valve pede para os desenvolvedores criarem uma capa oculta para poderem configurar o fluxo de receita, fazando os pagamentos por meio de itens. É como se a desenvolvedora tivesse criado um hack para enviar os pagamentos aos desenvolvedores por meio de skins.
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Mas afinal, o que é API?
API significa Application Programming Interface. Em tradução livre ao português, fica Interface de Programação de Aplicação. No contexto de APIs, a palavra Aplicação refere-se a qualquer software com uma função distinta.
Basicamente, API é a rápida conexão de funções entre plataformas, uma série de instruções disponíveis em linguagem de programação para que um software acrescente novas funcionalidades feitas por outro.
A Valve nunca falou abertamente sobre o processo de compra dos mapas citados. A Anubis, inclusive, entrou no map pool das competições nessa temporada justamente porque é um mapa que a empresa tinha pleno domínio, diferente da Dust 2, a preterida nas escolhas em campeonatos.