Banner de anuncio da parceria entre a comissão e a casa de apostas. - Foto: reprodução/ESIC.
“A palhaçada dessa comissão não tem limites”, disse FalleN em manifestação via Twitter sobre o caso
Após anunciar recentemente uma parceria com a Denuvo, software anti-cheat, a Esports Integrity Commission (ESIC) divulgou na tarde desta sexta-feira um acordo de patrocínio com uma nova empresa, a casa de apostas GG.BTE.
A GG.BET, segundo divulgação da própria ESIC para a imprensa, ajudará a comissão de integridade dos eSports no Tutorial Anticorrupção que a organização deseja implementar no cenário, além de dar suporte anticorrupção, dando um compromisso a GG.BET em “criar um ambiente justo e seguro aos jogadores da indústria dos esports”.
The Esports Integrity Commission is proud to announce a three-year partnership with @ggbet_en as its Anti-Corruption Education Partner.
As part of this partnership, @ggbet_en will support ESIC in producing its Anti-Corruption Tutorial.
Read: https://t.co/QlVbheM1Fv pic.twitter.com/9pQMc0YdIE
— ESIC (@ESIC_Official) February 10, 2023
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O acordo não caiu bem na comunidade brasileira. Gabriel “FalleN”, jogador da Imperial e o maior nome do cenário nacional, criticou a comissão pelo acordo, em manifestação via Twitter.
“A palhaçada dessa comissão não tem limites. ESL, BLASTPremier e CSGO temos tempo para revisitar este tópico de uma maneira diferente com pessoas diferentes.” – disse o professor.
A fala de FalleN traz o debate a contradição em relação à parceria, já que a ESIC deseja criar um ambiente anticorrupção e manipulação nos eSports, mas fecha uma parceria com uma casa de apostas, que lucra com os palpites de torcedores.
A palhaçada dessa comissão não tem limites. @ESLCS @BLASTPremier @CSGO time to revisit this topic in a different way with different people. https://t.co/KGJKwbt6W9
— Gabriel Toledo (@FalleNCS) February 10, 2023
Vale destacar que a ESIC é bastante criticada dentro do cenário brasileiro, já que a comissão baniu os treinadores brasileiros guerri e Apoka, por conta do bug do coach, e não revisaram as suas punições.
Diferentemente do que aconteceu no caso de HUNDEN, treinador dinamarquês que está livre de seus banimentos em processos mais complexos julgados pela própria ESIC.