Counter-Strike Global Offensive

CS:GO: arT aponta lado positivo e negativo de mudanças feitas na FURIA

A FURIA de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) viveu consideráveis turbulências no início do ano e, por isso, aplicou mudanças no...

CS:GO: arT aponta lado positivo e negativo de mudanças feitas na FURIA

Foto: ESL/Reprodução

A FURIA de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) viveu consideráveis turbulências no início do ano e, por isso, aplicou mudanças no próprio estilo de jogo. Após algumas provas de fogo com essas alterações na prática, arT avaliou a nova fase do time, em entrevista exclusiva à Game Arena.

Um dos pontos principais das mudanças era trazer a tranquilidade da equipe de volta. Quando perguntado sobre, arT relutou mas admitiu que alguns resultados positivos ajudaram a acalmar os ânimos internamente.

“Talvez [tranquilizou] um pouco, [trouxe] um pouco de alívio… Mas também tem o peso de nós termos um certo favoritismo de pegar o Legends. É um sentimento de obrigação, por assim dizer, de pegar esse Legends”, disse arT.

 

“Acho que foi um bom resultado no final das contas. Ano passado a gente estava um pouco melhor, mais ritmado e não pegamos o Legends. Então foi muito bom para gente pegar aqui nesse ano e acho que o time está numa vibe boa para esse Major de Paris”, completou.

ArT também mostrou que a palavra “ritmo” foi uma das partes mais trabalhadas nessa reformulação de estilo de jogo dos panteras.

“Quando falamos de mudança, sempre tentamos melhorar o que está bom, trocar o que está ruim e conversar constantemente sobre tudo que estamos fazendo nos mapas, a cada round… Então é um processo contínuo e que não começou apenas agora. Mas fizemos sim algumas mudanças dentro do server de ritmo, de alguns rounds em alguns mapas, então foi meio que uma mescla de tudo. Tem muitas coisas bem específicas também, mas aí já são coisas mais profundas. No geral foi isso mesmo, de ritmo, de tentar ser mais explosivo em alguns mapas, mais lento em outros… Um pouco de tudo.”

Apesar dos pontos positivos, nem tudo saiu perfeito e arT explica o porquê:

Tanto positivo quanto negativo. Nós conseguimos supreender em alguns momentos, mas em contrapartida, em outros, nos complicados bastante com nós mesmos. Quando se muda o ritmo de pace, cria-se problemas que não existiam antes, então nós nos vimos nesse tipo de situação com bastante frequência, tanto nesse campeonato quanto no RMR. Mas no RMR nós conseguimos converter grande parte delas, enquanto aqui [IEM Rio] nós fomos bem infelizes em algumas, o que acabou custando mapas e partidas. Porém, de um modo geral, acredito que conseguimos desempenhar muito bem perante a essas mudanças.

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Durante o BLAST Paris Major 2023, a FURIA é a única representante brasileira que terá alguns dias a mais para treinar. Com o status de “Legends” assegurado, os FURIOSOS não participam da primeira etapa da competição.

Neste início de mundial, paiN e Fluxo são os times que carregam as cores da bandeira verde e amarela. Entre os dois, arT destaca os Tradicionais em um nível um pouco acima.

“A paiN está vindo de uma crescente grande, tem jogadores bem talentosos e mostrar um jogo muito conciso. Acho que eles tem tudo para desempenhar muito bem. Já o Fluxo é um time que eu vejo um pouquinho mais num ‘sobe e desce’. Acho que tem partidas que eles deveriam ganhar e não ganham, acabam tendo um pouco de dificuldade”, opinou o capitão da FURIA.

 

“Mas nós torcemos demais para todos os times brasileiros jogarem bem e alcançarem, no Major, um Legends, para terem a oportunidade de jogar e mostrar o trabalho deles. Se Deus quiser chegar até mesmo nos playoffs, para garantir uma [vaga] de Legends a mais para o Brasil, pois agora está a América inteira brigando apenas por um Legends e acaba sendo difícil ter essa situação”, adicionou arT.

Sobre a FURIA, arT se mostrou confiante. Com cerca de duas semanas pela frente para treinar, ele acredita que isso é tempo o bastante para o elenco aparar as arestas e chegar mais preparado para tentar conquistar o título inédito da organização.

“Nós damos um valor a mais para o Major. Agora é um sentimento de Major, de verdade. Então sempre damos o nosso máximo, fazemos uma preparação pré-campeonato muito forte e tentamos virar todas as páginas possíveis de todos os mapas para arrumar tudo que está estranho ou melhorar o que está ruim. Nós trabalhamos o máximo que conseguimos, então podem esperar no mínimo isso para o Major, todos nós dando o nosso máximo para tentar buscar novamente esses playoffs e, se Deus quiser, ser campeão do Major.”

O último Major da história do CS:GO acontece entre 8 e 21 de maio. Para a FURIA, a competição parisiense se inicia a partir de 13 de maio, ainda sem um primeiro adversário definido.

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