Após título da FURIA, chelo analisou final, elogiou torcida e adversários da W7M e falou sobre o CS2
Após a conquista do título da FURIA na BGS 2023, o rifler Marcelo ‘chelo’ Cespedes deu entrevista exclusiva a Game Arena. Após erguer o caneco no Brasil, o jogador abordou alguns temas a respeito da conquista.
Primeiro, chelo revelou a sua felicidade em conquistar um título em casa e comparou a torcida que estava na BGS com a do Major do Rio no quesito barulho.
“Ser campeão é sempre bom, ganhando um evento desse no Brasil, torcida absurda, talvez se compara ao Major com a quantidade de barulho que teve, foi animal. E ganhar o troféu é bom demais, em casa ainda, não tenho nem o que falar, feliz para caramba.” – disse.
Em seguida, o jogador da FURIA analisou a decisão contra a W7M. Ele creditou a conquista do título na experiência dos jogadores da sua equipe em relação ao jovem core dos adversários, para se manter tranquilo e voltar ao jogo no segundo mapa.
“O primeiro mapa conseguimos encaixar uns bons armados, pois conseguimos fazer uma boa economia no 5 a 0, então ficou bem tranquilo. Na Overpass, o jogo estava tranquilo, mas os meninos da W7M começaram a dar muita bala. A gente se complicou, mas pela experiência conseguimos ficar calmos e voltamos para o jogo. Acho que o que ganhou o jogo foi a experiência mesmo.” – analisou.
Depois, chelo rasgou elogios aos adversários, afirmando que os jogadores da W7M “amassam” os da FURIA no quesito mira e utilizou o mapa da Overpass como exemplo.
“De mira, não tenho nem o que falar. Se colocar 5×5 na mira, eles amassam a gente. Mas, como falei, temos experiência internacional, temos uma carreira longa já e isso nos deu muita vantagem para a gente, mas a rapaziada tá no caminho certo. Na Overpass ficou difícil, os meninos conseguiram bugar a gente, caímos na roda deles, mas também conseguimos sair. Se os moleques continuarem assim, vão surpreender mais ainda.” – elogiou.
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Por mim, chelo elegeu jz como o jogador que mais chamou sua atenção do time adversário: “Na Overpass, quem me marcou bastante foi o jz, estava muito difícil trocar tiro com ele. Então, para mim, o MVP do mapa foi ele.”
Falando sobre o começo da trajetória da nova lineup da FURIA, chelo foi junto de seus companheiros e afirmou que o saldo da equipe é positivo. Ele afirma que o CS é uma “loucura”, que a equipe poderia ter uma história diferente, mas relembrou que o time está em um projeto a longo prazo.
“Acho que foi positiva, sim, a gente poderia ter saído com algumas vitórias, poderia ter mudado o curso de toda a história da FURIA, porém o CS é isso, competitivo é isso. Mas, cada derrota que a gente teve, cada round perdido, a gente conseguiu analisar e tentar reproduzir o certo na vez seguinte. Porém, às vezes não dá, porque a gente tá arrumando o erro, o outro time tá tentando fazer a gente errar. O CS é isso, é loucura.”
“Para a gente, nós precisamos de tempo, pode parecer clichê, pois todo mundo da FURIA fala isso, porém, precisamos de tempo. Nenhum time vai ser o melhor do mundo em 3-6 meses. Estamos em um projeto a longo prazo, a FURIA sabe disso, nós sabemos disso. Então, a gente está bem tranquilo e estamos indo atrás do nosso.” – disse.
Sobre o CS2, chelo revelou que não teve muito contato com o jogo desde o lançamento, afirmando que esteve focado no Global Offensive até aqui. Ele disse que vê os feedbacks pelas reclamações da comunidade nas redes sociais, mas elogia a Valve pelas atualizações diárias no jogo.
“Sendo bem sincero, tive pouquíssimo contato com o CS2. Se eu joguei cinco mapas desde que lançou é muita coisa. Eu vejo mais a crítica da rapaziada no Twitter, e o pouco que joguei faz sentido. O jogo tá bem travado, bem ruim. Mas a Valve tá fazendo algo que nunca fez, que é atualizar o jogo todo dia. Então, eles estão ouvindo a comunidade, continuem mandando os feebacks, que teremos um jogo muito bom.” – revelou.
Finalizando a entrevista, chelo disse em quais competições a FURIA focará nesse final de semestre, revelando uma competição que ela ainda não está confirmada: “No momento, vamos focar no CS2, entender o jogo, criar o nosso meta, ver como está o meta dos outros times, mas o campeonato que a gente tá mais focado é na Finlândia, que a gente vai viajar no começo de dezembro e é isso.” – concluiu.
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