A FURIA chegou no BLAST Paris Major 2023 de Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) com a confiança lá em cima, mas no primeiro dia o panorama de calmaria mudou completamente após os brasileiros ficarem 0 – 2 no mundial. Guerri conversou com a Game Arena após o segundo confronto e deu sua visão sobre o que aconteceu e o que precisa melhorar para o dia seguinte.
Segundo o treinador, a escolha da Nuke foi baseada principalmente no fato da FURIA sentir o adversário desconfortável no mapa. Dentro de jogo, os panteras chegaram a abrir 6 a 2 de contra-terrorista, mas sofreram um verdadeiro apagão depois disso.
“A gente mudou um pouco o que planejamos fazer e perdemos situações de vantagem, como um 5 vs 3 logo no primeiro armado, que não deveríamos perder. Mas [o principal problema foi] mudar a maneira de jogar, de rotacionar bem, principalmente naquele round que o saffee tava solo B. Sabíamos que seria lá e ficamos presos. Não foi o que planejamos fazer”, explicou o treinador
Também conversando com a Game Arena, em outro momento, kscerato mostrou uma visão semelhante a de guerri: “Nós estamos confiantes em qualquer mapa. Não importa qual fosse, estávamos confiantes. Nós até jogamos bem, mas tivemos problemas situacionais e de rotação, pois teve round que a gente precisava rodar mais rápido e não rodou, enfim, são essas coisas que são sempre difíceis na Nuke e pequenas decisões que impactam na hora do jogo. Mas nos treinos estávamos jogando muito bem, só não deu muito certo no jogo, mas não quer dizer que a gente não sabe jogar”.
Guerri também lembrou que a FURIA perdeu os pistols e os primeiros armados e isso se tornou uma bola de neve, a qual impediu que o time pontuasse no ataque.
“A gente precisa conseguir um momento, encontrar dois rounds seguidos e a partir daí trocar round, mas não estamos conseguindo fazer isso. Poderíamos ter tentado hoje no 2 vs 1 contra o headtr1ck, mas perdemos. Teve um round que smokamos fora errado. Teve outro round que o drop não conseguiu descer duto com a C4 e morreu… Enfim, não conseguimos encontrar esse momento”, relembrou.
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O 0 – 2 é a campanha mais temida de todo o Major. Não é o suficiente para eliminar ninguém, mas é para mexer com a cabeça até de atletas experientes. Apesar de kscerato dizer que estava “suave”, guerri enxerga que em um primeiro momento, seus jogadores podem sentir sim esse peso sobre os ombros.
“Sem dúvida nenhuma existe um baque, pois a gente chega com expectativa de passar bem”, afirmou guerri. “Para nós estar nesse 0 – 2 é ruim, mas não é tão ruim assim, pois pelo menos estamos no torneio, e estar no torneio ainda é muito bom. Ter a possibilidade de voltar é o que a gente precisa. Pode ser 1% de chance, que vamos atrás disso”, completou.
Não é fácil, mas o momento agora é de resetar a mente. Inclusive, essa foi uma das cobranças de guerri aos seus players: “Faz parte do trabalho deles entender isso, que a gente tem que voltar amanhã melhor e hoje foi um dia ruim. Então amanhã vamos fazer uma boa preparação e não deixar acontecer o que aconteceu hoje“, disse.
Mas a cobrança não foi apenas essa: “Individualmente, temos que estar melhor“, cravou o coach de forma direta.
O terceiro compromisso da FURIA pelo Major de Paris acontece neste domingo (14), às 13h30, contra a G2 Esports. O confronto traz duas equipes que muitos esperavam até 2 – 0, na verdade no 0 – 2. Isso quer dizer que ao fina do duelo, a perdedora dará adeus ao campeonato, de forma precoce.
A Game Arena está cobrindo presencialmente o BLAST Paris Major 2023 e tem muito mais entrevistas e conteúdos exclusivos como este. Para ficar ligado sempre que algo novo sair, siga as nossas redes sociais: Twitter, Youtube, Instagram, Tik Tok, Facebook e Kwai.