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BLAST Paris: arT analisa estreia e diz: “pecamos em vários aspectos”

Capitão da FURIA, arT deu detalhes do confronto contra a Monte, analisou performance individual e projetou jogo contra NiP A...

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arT em entrevista exclusiva a Game Arena. - Foto: Game Arena.

Capitão da FURIA, arT deu detalhes do confronto contra a Monte, analisou performance individual e projetou jogo contra NiP

A FURIA estreou o BLAST.tv Paris Major 2023 perdendo para a Monte, carrasca dos times brasileiros no mundial francês. No final da partida, o placar ficou em 16 a 7, na Ancient. Após o revés, o in game leader da equipe brasileira, arT, falou com exclusividade à Game Arena.

Primeiramente, o entry fragger comentou sobre o lado contra-terrorista de seu time, afirmando que no começo do jogo foi surpreendido com a compra da awper por parte do time da Monte. Ele revelou que a FURIA optou por um jogo mais recuado e isso deu muito espaço para o “jogo agressivo” dos ucranianos.

“Acho que no primeiro armado eles surpreenderam com uma awp, a gente achou que iam entrar com as armas que eles guardaram. A partir daí, o awper abriu o meio e ganhou espaço bem rápido, estávamos de jogar para trás mais recuado e eles surpreenderam. Depois disso, perdemos o próximo armado e começamos a mudar a forma de jogar, percebemos que jogar para trás não fazia sentido já que eles estavam abusando de ganhar espaço e usando a favor deles para rotacionar e pegar a gente em desvantagem numérica. Depois a gente agressivou mais e tornou o jogo mais competitivo.” – analisou arT.

Ainda sobre o primeiro half do confronto, arT afirmou que o primeiro tempo da Ancient foi um lado “ok” da FURIA, mas que o começo do segundo tempo o time não conseguiu se encontrar e o jogo virou uma “bola de neve”.

“O CT é sempre mais difícil na Ancient, conseguimos fazer sete pontos pelo menos, é um lado ok, não chega a ser tão ruim nem bom. Era muito importante conseguir converter o pistol e o primeiro armado, mas perdemos os dois. Quando isso acontece, você faz eco e começa o jogo em desvantagem financeira e confiança. Eles estavam com quatro pontos a frente nessa altura do jogo e o único jeito de voltar é encaixar rounds, quebrar economia trocando round, mas não conseguimos fazer isso e virou bola de neve.” – disse.

Falando mais sobre o lado TR da FURIA, arT foi sincero ao afirmar que o seu time acabou “entregando” o primeiro armado em um confronto favorável numericamente. 

“É difícil de saber, pensando no jogo agora, não dá para saber aonde erramos. Acho que, no TR, entregamos vantagem no primeiro armado, sabíamos onde eles estavam posicionados, era 4×3. Depois disso, é detalhe de acertar call. O segundo armado era o mais importante do jogo, se vencêssemos teríamos chance de voltar, mas quando você perde ele, o jogo fica difícil.” – comentou.

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Finalizando a análise do confronto de estreia, arT completou elogiando o time da Monte, dizendo que “apesar de não serem conhecidos, é uma equipe bastante competitiva”. Ele ainda completou dizendo que a FURIA deixou o time “ter confiança e ficarem confortáveis”.

“Sabíamos que seria um jogo difícil contra a Monte, embora não seja um time muito conhecido, é uma equipe bastante competitiva, bem forte, muita mira, jovens talentos. A gente precisava não deixar acontecer o que aconteceu, que é deixar eles terem confiança, deixá-los confortáveis no CT. O awp tava pescando em todos os lugares, eles estavam dominando muito o espaço, agressivo. Quando isso acontece, é muito mais fácil o jogo para eles e difícil para nós. Queríamos evitar, mas não conseguimos.” – afirmou arT.

Questionado se os times chegaram para o confronto em momentos diferentes, já que a Monte veio da classificação na fase Challengers e a FURIA estreou no mundial na Legends, arT disse que isso faz diferença, sim, mas que não é “muleta” para a derrota, já que o time vinha treinando forte até dois dias atrás.

“Vem, sim, isso é fato. Já tivemos na situação deles de subir do Challengers pro Legends e você vem mais quente, mais confiante. Mas isso não é muleta, não é desculpa. Estávamos treinando até agora, jogamos até antes de ontem. Estávamos nessa pegada, só que dentro do server o que importa é acertar os tiros, acertas as calls, posicionar corretamente. Foi o que não aconteceu hoje, pecamos em vários aspectos e eles acabaram nos punindo.” – disse.

Comentando o seu desempenho individual, onde ele terminou com os melhores números do time da FURIA, arT afirma que não fez “nada de mais” em sua mudança de posicionamento ou estilo de jogo. Ele ainda pontuou os motivos do porquê acha que terminou com 21 kills, maior quantidade de todo o jogo. 

“Eu não fiz nada de mais nesse sentido, nem sei onde peguei as kills, eu estava fazendo uma posição mais recuada, estava jogando próximo do KSCERATO e nessa posição sempre sobra para mim ou ele matar. Em alguns rounds ele foi o primeiro alvo, então abriu espaço para eu jogar. Outros eu tava pelo meio, que é uma posição sempre muito forte para o CT jogar, onde pega os adversários de lado, vai baitar um contato de alguém. Então, acredito que eu fiz só mais um jogo recuado para o bomb A, que fica mais fácil de trocar tiro.” – revelou.

Por fim, arT projetou o confronto contra a Ninjas in Pyjamas, próximo adversário da FURIA no confronto entre os times que perderam na primeira rodada, ainda hoje, em horário a ser definido. Ele afirmou que nunca jogou contra a nova line dos suecos e enxerga como um time sólido. 

“Contra a NiP, acho que não jogamos contra a line nova eles, mas é um time que vem em uma boa crescente, com a troca de jogadores eles se tornaram um time bem sólido. Vai ser um jogo difícil e vamos ter que entrar com tudo, se não vai ser o mesmo resultado contra a Monte. Temos que evitar entrar mole e entrar mais firme no server.” – finalizou.

A Game Arena está cobrindo presencialmente o BLAST Paris Major 2023 e tem muito mais entrevistas e conteúdos exclusivos como este. Para ficar ligado sempre que algo novo sair, siga as nossas redes sociais:  TwitterYoutubeInstagramTik TokFacebook Kwai.

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