A nova jogadora de Counter-Strike 2 (CS2) do MIBR, Giovanna ‘yungher‘ Yungh, concedeu entrevista exclusiva a Game Arena dias antes de seu anúncio oficial na nova equipe, realizado nesta terça-feira (14).
Eleita como Melhor Jogadora de CS2 em 2024 pelo Prêmio Esports Brasil, yungher falou sobre a realização pessoal que foi vencer a premiação no fim do ano passado.
“Vou ser bem sincera, foi um alívio enorme. Eu sempre fui minha maior crítica, sabe? Me cobrava muito e, muitas vezes, me colocava para baixo sem necessidade. Mas, no último ano, minha mentalidade mudou completamente. Comecei a acreditar mais em mim, e isso refletiu diretamente no meu desempenho dentro do servidor.”
“Esse prêmio foi como um tapa na cara, tipo: ‘Para de se diminuir, você chegou aqui porque merece!’ Foi um momento de tirar toda essa pressão que eu mesma colocava em mim. Então, foi uma conquista muito pessoal, muito gostosa de viver.” – afirmou a jogadora.
Ainda sobre premiações individuais, yungher foi perguntada se a amizade dela com kaah, da FURIA, não é abalada por esses embates entre elas dentro dos servidores.
“Nada disso. Desde que a gente se conheceu no jogo, sempre rolou uma amizade e um respeito muito grande. Nunca teve rivalidade tóxica, sabe? Claro, eu sempre olhei para kaah como uma referência. No começo, eu pensava: ‘Cara, eu preciso jogar no nível dela.’ Então, ela acabou sendo uma inspiração para mim. Mas jogar contra ela é só diversão. No servidor, é disputa; fora dele, é amizade pura.” – revelou.
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Nova line do MIBR
A grande novidade para 2025 é a chegada de yungher e o core da antiga Fluxo Demons ao MIBR, uma das organizações mais tradicionais do cenário. Sobre a decisão de trocar de equipe, ela enxerga como fazer parte do processo.
“Olha, não foi algo planejado, sabe? Às vezes, na vida profissional, a gente precisa sair da zona de conforto. O MIBR surgiu como uma grande oportunidade, e a gente abraçou. É uma organização histórica, com um peso enorme no cenário, então foi impossível dizer não.”
“Desde que entrei no cenário, ouço sobre a grandeza do MIBR. Apesar de não ter vivido a era do 1.5 ou 1.6, eu sei o quanto essa tag é lendária. Representar essa organização é uma honra absurda. Não tinha como escolher outro lugar.” – disse.
O MIBR contratou apenas três jogadores do Fluxo Demons. Sobre ter que desfazer a line que vinha atuando juntas, yungher lamentou, mas disse que teve que priorizar o lado profissional.
“Partiu do MIBR. Nossa ideia inicial era manter a line inteira, mas o MIBR quis só três jogadoras. Foi uma escolha difícil, mas faz parte do processo. No final, tivemos que focar no lado profissional, mesmo sendo complicado emocionalmente.”
Sobre as expectativas para a temporada 2025, yungher colocou os pés no chão e não traçou planos para o ano.
“Ainda é cedo para dizer. Não começamos os treinos de verdade, sabe? Estamos só no comecinho. Mas acho que cada organização tem sua forma de trabalhar. Tanto no Fluxo quanto aqui, o suporte sempre foi excelente. Por enquanto, tá tudo muito parecido.”
Por fim, yungher também comentou sobre o novo sistema da Valve, que permitirá times femininos competirem em torneios tier-S ao lado de equipes masculinas.
“É uma oportunidade incrível. Sempre achei que o jogo deveria ser sobre ranking, não gênero. Ver times femininos competindo de igual pra igual com os masculinos é um avanço enorme. Espero que a gente também tenha nossa chance de mostrar que, no servidor, o que importa é skill e decisão.”
Veja nossos vídeos. Neste aqui, entrevistamos exit, jogador do MIBR, que falou sobre as expectativas para a temporada 2025:
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