Uma das principais organizações do Brasil, a FURIA é uma das principais forças das Américas no Counter-Strike e em outros jogos. Nas redes sociais, Jaime Padua, fundador, respondeu dúvidas de alguns fãs.
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Questionado por um torcedor sobre internacionalizar o elenco da FURIA, Jaime Padua revelou que o movimento é um de seus sonhos, mas pontuou os desafios e obstáculos do processo:
“Já comentamos antes, mas é um fato: competir em alto nível hoje, especialmente em algumas modalidades, exige a internacionalização. Inclusive sonho com isso todos os dias. No entanto, esse processo nem sempre vai ocorrer no ritmo ou timing ideal. no caso do CS, por exemplo, temos restrições em termos de nacionalidade para os Majors, barreiras de idioma e um sistema de pontuação que penaliza bastante qualquer troca visto que ficou ainda mais difícil para os times subirem no ranking.
Isso nos exige um planejamento muito cuidadoso. outro desafio são as multas de jogadores, que estão muito altas e incompatíveis com a atual realidade do ecossistema do jogo. com o fim das franquias, mudanças nas regras dos campeonatos e a redução das receitas dos Majors (que vai ser ainda menor com mais times no pote), o jogo se tornou menos viável economicamente para as organizações.
Estamos sendo forçados a nos adaptar a essa nova realidade. entendo que para a torcida as soluções parecem simples (só contratar fulano ou ciclano), mas infelizmente não estamos jogando Football Manager (ou Elifoot para os mais velhos) com dinheiro infinito. não significa que não estamos dispostos a investir.
Em momentos anteriores, a FURIA já fez grandes aquisições, trazendo nomes que a comunidade pediu (Fallen, Skullz, chelo, etc), mas agora, o cenário é mais complexo. e só para reforçar, continuamos avaliando o mercado o tempo todo, independente da performance do time, mas nem sempre poderemos fazer investimentos de forma desequilibrada“, disse Jaime, fundador da FURIA.
já comentamos antes, mas é um fato: competir em alto nível hoje, especialmente em algumas modalidades, exige a internacionalização. Inclusive sonho com isso todos os dias. No entanto, esse processo nem sempre vai ocorrer no ritmo ou timing ideal.
no caso do CS, por exemplo,… https://t.co/cRIOjM1tvT
— FURIA jaimepadua (@jaimepadua) March 6, 2025
A FURIA entra em campo nesta sexta-feira (7), pela ESL Pro League 21. A equipe brasileira enfrenta a MOUZ, a partir das 11h30 (horário de Brasília), no primeiro jogo da segunda fase do torneio disputado na Suécia.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui o quadro ThuliOpina analisou as recentes mudanças no MIBR: