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A jogadora conversou com a Game Arena e falou sobre a decisão — que não foi bem uma decisão, de ir para o jogo da Riot Games. Além disso, comentou com sinceridade sobre o que vê de diferença entre as duas modalidades e o que fará daqui para frente.
Showliana revelou que a ideia de ir para o VALORANT não foi algo exatamente planejado. Segundo ela, todos os testes para atuar na Dignitas Female eram para um time de Counter-Strike, mas se surpreendeu quando revelaram que eles atuariam em duas modalidades.
“Os testes todos foram feitos no CS. A gente nem conversou sobre isso (jogar em duas modalidades). Nem foi um assunto que foi abordado. A gente até tentou umas duas semanas treinar os dois jogos. Nessas duas semanas a gente concluiu que seria impossível treinar e ser bom em dois jogos e competir em alto nível”.
O período era complicado em todo o mundo, com a pandemia da Covid-19 mudando completamente a estrutura do esporte eletrônico. Justamente por isso, showliana viu mais oportunidades no jogo da Riot Games, principalmente porque a principal liga feminina de CS não existia até então.
“Era muito atrativo ir para o VALORANT para qualquer jogadora. Não tinha campeonato do CS e o VALORANT dava muito comparado com o que a gente ganhava no CS, sabe? Nem de dinheiro que eu digo, mas de oportunidade mesmo: campeonato para jogar, visibilidade… A Riot entrou muito forte no cenário inclusivo”, disse.
Counter-Strike x VALORANT
Por mais que não tenha trazido rusgas do cenário competitivo da Riot Games (muito pelo contrário, showliana exalto a oportunidade e o amadurecimento que teve na época), ela não conseguiu deixar de comparar as duas modalidades.
Briga de modalidades à parte, a jogadora deu a visão de competidora e do que cada um dos jogos possui de diferente. Dessa forma, não faltou com sinceridade ao colocar Counter-Strike e VALORANT frente a frente de acordo com uma profissional que jogou competições nos dois.
“Ele (o Counter-Strike) exige muito mais do player. Por isso eu acabo enxergando o CS como um jogo mais adulto. E me interessa muito mais. O CS para fazer uma smoke, você tem que saber um pixel. No VALORANT, você só coloca ali (no mapa). Qualquer um faz uma smoke em um dia de jogo”.
Futuro da showliana
Por mais que tenha anunciado que está de volta no cenário competitivo, showliana não quer apressar as coisas. Depois de anos fora do Counter-Strike, ela sabe que precisa se readaptar a tudo — principalmente por ser uma nova versão e não mais o Global Offensive do qual deixou.
Sendo sincera em relação ao tempo que possui competitivamente, e ciente que possui poucos anos de carreira pela frente, ela afirmou que quer entrar em um time vencedor. Contudo, precisa chegar ao nível das jogadoras que estão presentes nessas organizações e recuperar o tempo deixado para trás no VALORANT.
“Eu não quero entrar num time só por entrar. Eu quero entrar num time que vá ganhar. Acho que em um time que vá ganhar, eu ainda não estou no nível para entrar nesse time nesse momento. Então, eu vou tirar esse momento agora para eu estudar o jogo, melhorar e entender”.
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