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À frente da BTS, Shaolin destrincha cobertura do Major e fala sobre polêmica com Gaules

Shaolin falou sobre processo de negociação para transmitir o Major de CS2

Filipe Carbone •
14/01/2024 às 00h14, atualizado há 6 meses

Shaolin falou sobre processo de negociação para transmitir o Major de CS2

Envolvido com jogos e esporte eletrônico desde os tempos de Tapetininga interior de São Paulo, Fabio “Shaolin” Madia ocupa hoje o posto de casa oficial das transmissões do PGL CS2 Major Copenhagen 2024 no Brasil, BTS Brasil.

Em entrevista exclusiva à Game Arena logo após o anúncio de que a BTS teria a transmissão oficial do primeiro Major da história do Counter-Strike 2 (CS2), ele destrinchou o processo de negociação para o evento, que começou em maio do ano passado.

Além disso, ele também deu pistas sobre o que o público poderá acompanhar durante o Major de Counter-Strike 2. Além disso, comentou a recente polêmica envolvendo Alexandre “Gaules” Borba com as transmissões da BETBOOM Dacha, que também ficou com a BTS Brasil.

Shaolin afirmou que a cobertura oficial do Major ainda não começou, destacando que todo o trabalho realizado pela BTS Brasil está sendo preparado para o início do RMR. Isso porque tanto a fase aberta quanto fechada não possuem direitos. Além disso, aproveitou para dar uma pequena pista do que está por vir.

Foto: Reprodução/Instagram

“A nossa cobertura oficial só vai começar com o RMR. Não é de ninguém os direitos do open e closed. Tudo que a gente vai fazer de cobertura do evento vai ser para o RMR e para o Major em si. A gente vai fazer algo grande, com certeza. Para quem está um pouco curioso: ver o que são as coberturas do mundial de Dota, o The International”.

Bida na transmissão e convite para Gaules

O anúncio da BTS Brasil sobre os direitos de transmissão do Major de CS2 veio com o questionamento da comunidade sobre a ausência de Bida. Ícone da narração do Counter-Strike, ele chegou a anunciar que transmitiria a classificatória, mas não foi citado entre os casters para o evento principal.

Perguntado se Bida estaria presente ou não, Shaolin fez o convite para o narrador e se mostrou disposto a contar com ele para os jogos: “As portas estão abertas. Eu faço a mesma pergunta se o Bida estiver vendo: teremos Bida ou não teremos Bida? Eu quero”, disse o líder da BTS Brasil.

Shaolin também revelou que já chegou a convidar Gaules para fazer transmissões do estúdio, mas que não recebeu uma positiva do criador de conteúdo. Sobre o atual Major de Counter-Strike, ele afirmou que está aberto para conversas.

“Em 2017, além do Bida, eu tinha chamado o Gaules para transmitir de dentro do estúdio com a gente. Não era um interesse que ele tinha desde a época […] Mas estão todos convidados. Quem tiver interesse em participar da transmissão oficial… A equipe dele já sabe, a gente conversa de outros projetos. E qualquer pessoa que não seja da equipe do Gaules está convidado para gente trocar uma ideia de como podemos transmitir em conjunto”.

Olho na ESL One, IEM e BLAST

Gaules se viu de fora de uma grande competição de Counter-Strike pela primeira vez em muito tempo ao ver a BTS Brasil ficar com os direitos da BETBOOM Dacha. No entanto, o que parecia uma ação isolada ganhou de tamanho com a confirmação sobre o Major.

trofeu Pro League 2
Foto: Divulgação/ESL

Com dois grandes campeonatos em sequência, a BTS Brasil parece estar querendo se envolver mais do que nunca e mira as principais competições da modalidade. Contudo, Shaolin destaca que eventos como ESL One, IEM e BLAST há situações específicas que precisam ser vistas com as organizadoras.

“Com certeza queremos trazer outros torneios, mas aí entra os famosos direitos de transmissão. Cada organizadora escolhe optar por um modelo, se é com exclusividade total ou não. Nos Majors, a Valve libera a GOTV para outros para qualquer um fazer como community. Não é o caso quando a organizadora não está fazendo um evento Valve”, disse Shaolin.

Treta com Gaules

A história entre BTS Brasil e Gaules teve início antes do anúncio sobre quem seria o responsável pela transmissão para o público brasileiro no próximo Major. Durante a BETBOOM Dacha, o criador de conteúdo disse que foi proibido de citar a competição.

Falando sobre o assunto pela primeira vez, Shaolin disse que não sabia dessa situação e que descobriu junto com a comunidade quando Gaules falou sobre o assunto na transmissão. Segundo o líder da BTS Brasil, ele “não faz ideia do que foi conversado”.

“Talvez eles (Gaules e os organizadores da BETBOOM) já tivessem antes, mas eu apresentei o contato de quem estava responsável. Eles estavam conversando diretamente. Não faço ideia do que foi conversado, não faço ideia do que foi falado. A gente só ouviu o lado dele. A BETBOOM optou por não se pronunciar. A gente está aqui contratado prestando o serviço”.

Independentemente de toda polêmica recente, Shaolin disse que Gaules foi o responsável por criar este tipo de transmissão e que ninguém conseguirá apagar isso. O líder da BTS Brasil o comparou com craques do futebol que marcam gerações.

“Ele criou do zero esse espaço na comunidade. Ele é a referência neste estilo de cobertura na comunidade. Eu não acho que ninguém vai tirar isso dele e nem aparecer outro para fazer isso neste formato”.

Contudo, Shaolin não deixa de ter críticas principalmente ao ser perguntado sobre a “narração” de Gaules. Mesmo reconhecendo a qualidade do estilo de cobertura, ele destacou que usar este termo para as transmissões que ele realiza é “uma ofensa para a galera que trabalha com isso.

“Na minha opinião, eu não acho que isso é uma narração. Isso é até uma ofensa para a galera que trabalha com isso profissionalmente. Agora, estilo de cobertura, perfeito. Esse é o termo de colocar. Ele faz um estilo diferente, com leveza. Todo mundo sabe que o público gosta de dar risada”.


Assista também nossos vídeos. Neste aqui, conversamos a CEO d’O Plano, Karine, que contou detalhes e bastidores da nova line planista. Confira:

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