Robert “RobbaN” Dahlström, um dos nomes mais respeitados da história do Counter-Strike, está de volta ao cenário competitivom, desta vez, fora dos servidores. A partir de setembro de 2025, o ex-jogador e ex-treinador sueco assume uma nova missão: ensinar esports para pessoas com encefalopatia e outros diagnósticos neuropsiquiátricos (NPDs). Ele fará parte de um curso pioneiro promovido pela escola Ädelfors Folkhögskola, na Suécia, o primeiro do gênero no país.
A iniciativa, financiada pela Allmänna Arvsfonden (fundo público voltado a projetos sociais), representa um marco para a inclusão no universo dos esportes eletrônicos. O objetivo é oferecer formação prática e suporte social a pessoas com deficiência cognitiva, criando oportunidades reais dentro do ecossistema dos esports.
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De campeão mundial a educador inclusivo
RobbaN tem uma trajetória marcante no Counter-Strike. Atuou em equipes históricas como Begrip Gaming, Ninjas in Pyjamas e SK Gaming, acumulando conquistas expressivas, como o título da CPL Winter 2005 e o vice-campeonato da WCG 2006. Posteriormente, brilhou como treinador da FaZe Clan, onde liderou o time a grandes campanhas, incluindo o segundo lugar no ELEAGUE Major 2018 e a conquista do PGL Major Antwerp 2022.
Agora, ao lado do projeto Next Level, vinculado à Ädelfors Folkhögskola, RobbaN passa a compartilhar seus conhecimentos com alunos que enfrentam barreiras cognitivas e sociais, ajudando-os a encontrar um lugar no mundo dos esports.
Curso inclusivo começa em setembro de 2025
A formação oferecida será dividida em dois módulos: um programa introdutório voltado a jovens que abandonaram a escola e um curso de complementação pós-escolar. Os alunos receberão apoio individualizado, tanto nas atividades acadêmicas quanto em aspectos da vida cotidiana, como moradia e lazer. A escola também está em busca de outros profissionais experientes em esports para compor o corpo docente.
Mais do que ensinar táticas de jogo, RobbaN pretende usar o ambiente dos esports como uma ferramenta de socialização, aprendizado e autoestima. O projeto se destaca por seu caráter inovador e pode servir de modelo para outras instituições em nível global.
Ao abrir portas para pessoas com deficiências neuropsiquiátricas, a iniciativa reforça que os esports também podem ser um espaço de acolhimento, transformação e protagonismo social.
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