A disputa entre os maiores organizadores de torneios de Counter-Strike 2 ganhou novos contornos. A PGL acusa ESL e BLAST de manterem um suposto monopólio no calendário competitivo, em desacordo com as regras da Valve, que proíbem impedir times de atuar em eventos de terceiros.
Segundo Silviu Stroie, CEO da PGL, a situação se agravou após o anúncio de datas dos torneios da empresa em Bucareste e Chengdu para 2025 e 2026, divulgado em março de 2024. Mesmo cientes desse cronograma, ESL e BLAST revelaram, em outubro do mesmo ano, seus próprios calendários, com datas que se sobrepõem. Além disso, Stroie acusa as rivais de exercer pressão direta sobre organizações para que evitem participar dos campeonatos da PGL.
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“Eles sabiam bem das nossas datas antes de decidirem manter o monopólio, e farão o que for preciso para impedir os times de jogarem nos eventos da PGL. Não há acaso, é uma estratégia conjunta”, declarou Stroie.
Se confirmadas, as denúncias podem transformar um conflito de organizadores em uma crise estrutural para o cenário competitivo. O caso representa um teste para a Valve, que precisará decidir se vai intervir para proteger a diversidade de torneios ou se permitirá que ESL e BLAST sigam moldando o calendário a seu favor.
For anyone asking about Bucharest and Chengdu, we’ve announced our dates for events in 2025 and 2026 on March 31, 2024. Other TOs (bullying and threatening teams if they will participate in PGL events) announced their events on October 3, 2024 (fun fact: both of them on the same…
— Silviu Stroie (@ssilviu) September 3, 2025
Veja também nossos vídeos. Neste aqui, confira a entrevista que fizemos com felippe1, CEO da Imperial:



