O jogador de futebol Eduardo Gabriel Aquino, conhecido como Pepê, tornou-se o centro de uma polêmica em Portugal após suspeitas de ter jogado Counter-Strike 2 (CS2) durante a derrota do FC Porto contra o Gil Vicente no último domingo.
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No dia da partida, o Porto enfrentou o Gil Vicente pelo Campeonato Português. O jogo, iniciado às 17h30 (horário de Brasília), terminou em 3 a 1 para o adversário e contou com mais de 10 minutos de acréscimos.
Enquanto isso, registros na FACEIT, plataforma de jogos competitivos, mostram que uma conta atribuída a Pepê concluiu uma partida de CS2 às 19h37, com 23 rounds disputados. A coincidência dos horários gerou polêmica nas redes sociais.
Dono de uma conta verificada na FACEIT e classificado como nível 10 — o máximo da plataforma — Pepê também teria realizado mais três partidas no mesmo dia. A última delas foi concluída às 22h48. A FACEIT possui uma regra que proíbe o compartilhamento de contas, o que reforça as dúvidas sobre a autoria das partidas.
Em uma publicação no Instagram, posteriormente apagada, Pepê negou as acusações, destacando que assistiu ao jogo presencialmente ao lado de familiares e amigos no estádio do Dragão. Entretanto, isso significa que outro jogador estaria jogando no lugar dele.
Questionado sobre sua ausência no confronto contra o Gil Vicente, o então treinador do Porto, Vitor Bruno, afirmou que Pepê não participou da partida porque “se autoexcluiu”. O jogador brasileiro, por sua vez, utilizou as redes sociais para responder às alegações.
“Sempre fui honesto e sabia que não estava em um bom momento, mas nunca deixei de ser profissional e respeitar o clube”, afirmou o jogador em trecho da declaração. Ele também criticou o que chamou de “julgamentos fáceis”, alegou.
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