Os MRQs para o BLAST.tv Austin Major 2025 tiveram uma queda acentuada no número de espectadores em comparação com os RMRs (Regional Major Rankings) do Major de Shanghai 2024, de acordo com um levantamento publicado pelo portal Esports Charts.
A mudança no formato do torneio, a fragmentação das transmissões e a ausência de grandes nomes ajudaram a explicar o desinteresse do público nesta etapa classificatória.
A principal mudança foi a substituição dos RMRs pelos MRQs, ampliando o número de regiões e permitindo que equipes de lugares mais remotos, como Oceania e China, tivessem seus próprios qualificatórios, sem competir com rivais mais fortes da Ásia-Pacífico. Apesar da inclusão, a reformulação teve um alto custo na audiência.
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Segundo os dados, os MRQs do Austin Major 2025 geraram pouco mais de 4,1 milhões de horas assistidas, quatro vezes menos que os RMRs do Shanghai Major 2024. O pico de audiência simultânea também caiu 68%, enquanto os números de canais oficiais de transmissão diminuiu 23,8% e os picos de audiência em inglês, russo e português caíram mais de 60%.
A Europa foi, como esperado, a região mais assistida, com pico de 169.974 espectadores simultâneos,superior a qualquer outra região, mas ainda abaixo do pior RMR europeu do último Major. O jogo mais assistido foi Astralis vs. B8 Esports, com a Astralis presente nos três confrontos mais populares, apesar de não ter se classificado para o Major.
As 10 partidas mais assistidas vieram do Qualificatório Europeu, reafirmando a força da região em termos de audiência.
Ausência de grandes equipes afeta qualidade e engajamento
Diferente do ciclo anterior, as principais organizações, Natus Vincere, G2 Esports, Team Vitality, Team Spirit, entre outras, não participaram dos MRQs. Elas receberam convites diretos com base no ranking da Valve, deixando a fase regional sem grandes nomes para atrair espectadores.
Como resultado, a classificação europeia foi ocupada por equipes como OG, Metizport, HEROIC, Nemiga, BetBoom e B8 Esports, nenhuma delas dentro do Top 20 do ranking mundial.
A divisão das regiões em Mongólia e Oeste Asiático, Oceania e Sudeste Asiático e China trouxe maior inclusão, mas não agregou em audiência ou competitividade. Cada uma contou com apenas quatro equipes, o que limitou o número de partidas e a emoção dos confrontos. A falta de duelos inter-regionais, que costumam atrair mais atenção, também prejudicou o interesse.
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