O CEO e fundador da Metizport, Arjan ‘Sakken’ Sydhagen, concedeu uma entrevista recente ao portal sueco Esport Media, onde falou a respeito sobre o projeto de Counter-Strike 2 (CS2) da organização sueca.
Entre os assuntos abordados, Sakken revelou que a venda de Linus ‘nilo’ Bergman foi a maior da história da organização, sendo paga a multa rescisória integral do contrato do jogador, avaliado em “alguns milhões” de coroas suecas.
“Ele foi vendido pelo valor total de sua cláusula de rescisão, que estava na casa dos milhões. Poderíamos ter registrado a venda nos balanços de 2024, o que teria nos levado ao lucro, mas optamos por contabilizá-la em 2025. Até agora, não tivemos lucro, pois investimos pesadamente nos últimos dois ou três anos para continuar crescendo.” – disse o CEO e fundador.
Vale lembrar que a Metizport contratou nilo de graça vindo da Young Ninjas, em setembro de 2023. A NiP tentou contratar o jogador de volta em 2024, mas não teve como arcar com as despesas do jogador.
Atualmente, nilo está sob contrato com a HEROIC, mas não vem atuando com o time principal. Ele foi colocado no banco de reservas para resolver problemas pessoais e jamais atuou profissional pela organização dinamarquesa.
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Problemas com a GET Rio

Sakken voltou a falar sobre os problemas relacionados a participação da Metizport na polêmica Global Esports Tour Rio. Segundo o CEO, a organização não recebeu os valores destinados à premiação até hoje.
“Nos garantiram, tanto a Global Esports Federation quanto a federação brasileira, que seríamos ressarcidos, mas até agora nada. O responsável pelo torneio até trocou de emprego no dia seguinte à competição. Muitos profissionais envolvidos na organização do evento não receberam seus pagamentos, e times como Monte também estão sem seus prêmios. Isso é lamentável.” – afirmou.
Isso porque, ainda segundo Sakken, a Metizport precisou comprar passagens aéreas para alguns jogadores momentos antes do vôo, já que foram surpreendidos no aeroporto após a GET Rio errar o nome dos players.
“Quando fomos para a Global Esports Tour no Rio de Janeiro, recebemos as passagens de avião apenas um dia e meio antes da viagem. Houve muitos erros nos nomes dos jogadores e nos passaportes, o que nos forçou a comprar novas passagens para Jackinho, adamb e susp, um custo de cerca de 70 mil na hora.” – concluiu.
Essa não é a primeira vez que o CEO fala sobre a GET Rio. Em janeiro deste ano, ele fez uma publicação no X revelando, pela primeira vez, que não havia recebido a premiação do campeonato, que aconteceu em abril de 2024.
Veja também nossos vídeos. Neste aqui o quadro ThuliOpina analisou as recentes mudanças no MIBR: