Passaram Natal e Ano Novo juntos

CS2: manager revela que Legacy não tirou férias: “ficamos treinando na Europa”

Manager da equipe, Américo detalhou bootcamp de preparação ao RMR, sonho de ida ao Major e diferenças do jogador brasileiro e europeu

Manager Américo Legacy

Foto: Game Arena.

Na segunda parte da entrevista com Américo ‘AM3VERDE’ Verde, manager da equipe de Counter-Strike 2 da Legacy, o português nos contou detalhes da preparação da equipe durante o bootcamp na Europa em preparação ao RMR.

Américo revelou que a equipe decidiu não tirar férias no fim do ano para se preparar para a temporada 2024 em Portugal, passando as festas de fim de ano juntos e longe da família.

“Tomamos a decisão de ficarmos treinando na Europa no período de férias, passamos o Natal juntos, passamos o Ano Novo juntos, estivemos em Portugal, fizemos um bootcamp, depois terminamos 3-0 no qualifier ao RMR das Américas. E logo a seguir, decidimos que tínhamos que voltar ao estágio onde a gente tinha saído de Portugal. Saímos muito confiantes de lá antes de voltar ao Brasil para jogar o RMR. Acabamos jogando outras competições, mas precisávamos voltar ao estágio de Portugal. Todos nós sacrificamos um pouco, do nosso período de conforto, porque todos nós temos um objetivo muito forte, que é o Major.” – revelou.

Agora, após a classificação ao RMR Américas, a Legacy retornou para o velho continente para se preparar ao torneio. O time está na Alemanha e deve ir de lá direto para o México, buscar a tão sonhada vaga no Major.

“Viemos para Portugal, estivemos na Prozis, um centro de treinamento lá. E fizemos a primeira fase da preparação para o RMR. Agora, vamos concluir na Alemanha. Temos mais ou menos 15 dias que vamos ficar aqui. Vamos nos preparar esses dias até tentar atingir as condições ideais para a gente chegar no México na melhor forma possível, com a melhor confiança possível, sem estragar muito aquilo que é o trabalho que tem sido feito desde o final do ano, para podermos fazer o melhor possível e, se Deus quiser, conseguirmos a classificação para o Major.” – contou.

Legacy sonha com o Major

A vaga no Major é o principal objetivo da Legacy, não só do time de Counter-Strike 2, mas também da organização, onde ela vai poder marcar sua identidade para sempre dentro do Counter-Strike com o sticker. Para o Manager, a ida ao mundial é um interesse mútuo entre as partes.

“A relação que existe entre a administração da Legacy e a lineup de CS, é uma relação muito próxima. A forma de gestão de todo o processo, de tudo o que é organização, é muito clara, é muito transparente para todos nós. Sabemos a importância que é ter uma classificação para o Major, ainda por cima, numa organização fundada com um propósito muito forte voltado para o CS.”

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Américo ainda relembra a relevância esportiva para os jogadores, em poder disputar o principal campeonato de CS do mundo, contra as melhores equipes do mundo.

“Inevitavelmente, ter um sticker significa muito mais do que aquilo que é a parte financeira. Significa deixar uma marca, validar mais uma marca de lineup brasileira presente no Major, o ápice da carreira de qualquer jogador. Todos queremos o Major. Claro que a organização tem propósitos diferentes quando olha para o sticker, quando olha para o Major em si. E os jogadores olham para o torneio mais importante do ano, e ninguém quer ficar de fora das melhores equipes do mundo, poder jogar contra elas no maior espetáculo que é o Major.” – afirmou.

Diferenças de jogadores brasileiros e europeus, segundo o manager

 Em uma parte da entrevista, Américo foi perguntado sobre quais as diferenças na relação entre os jogadores brasileiros e europeus. Para o Manager, o maior desafio no seu trabalho na Legacy é sobre a forma de falar e como os jogadores lidam com ela.

“São questões que nós às vezes também abordamos aqui. Até para explicar também as diferenças, pois já surgiu um momento onde eu estou falando com os players, e eles pensam que eu estou zangado com eles, mas eu não estou. Muitas vezes é a minha forma de falar, mais assertiva. Às vezes parece que estou a cobrar alguma coisa a mais, e muitas vezes não é. É basicamente minha forma de falar. E isso é uma diferença que encontra.” – contou.

Além disso, o jogador brasileiro está acostumado a viver em comunidade, segundo ele. Já o Europeu, vive a vida mais individual. Em ambos os casos, Américo prefere o lado BR das coisas, de viverem juntos boa parte do processo de construção da equipe.

“O jogador brasileiro vive muito mais em comunidade, é um jogador que gosta de estar em comunidade, gosta de estar em grupo. Então, a equipe funciona como uma família, e esse ambiente demos muito valor, à proximidade, a estarmos juntos, sair juntos, existe muito isso e para o jogador europeu, isso não é tão comum. Ele está umado a treinar em casa, eles fazem os bootcamps de duas, três semanas, um mês, o tempo que for necessário, mas treinam de casa, cada um vive sua vida mais individual e depois juntam-se mais para criar essas atividades de time antes dos torneios.” – finalizou.

Na terceira e última parte da entrevista com Américo, que vai ao ar amanhã, o manager da Legacy abordará assuntos sobre a fundação da organização, separação da 00NATION e como é trabalhar com dead.


Assista a mais vídeos da Game Arena. Neste aqui, conversamos com donk, MVP da IEM Katowice, em sua primeira entrevista a um portal brasileiro:

Game Arena está cobrindo presencialmente a IEM Katowice 2024. Acompanhe o torneio por meio de nossas redes sociais: TwitterYoutubeInstagramTik TokFacebook Kwai.

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